O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, congratula o tenor Luís Gomes pelo Prémio Zarzuela (ex-aequo com Pavel Petrov) e o Prémio do Público para melhor voz masculina no Operalia, prestigiado concurso internacional de ópera que decorreu pela primeira vez em Portugal, no Teatro Nacional de São Carlos.
Apontado como uma estrela em ascensão e detentor de um nível artístico surpreendente para a sua idade, Luís Gomes, 31 anos, estudou no Conservatório Nacional de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa. O jovem tenor português prosseguiu os estudos em Londres, licenciou-se em Canto e fez mestrado em Ópera na Guildhall School of Music and Drama, tendo também estudado no National Opera Studio.
O seu talento não passou despercebido e foi selecionado para fazer parte do prestigiado programa para jovens cantores da Royal Opera House, o Jette Parker Young Artists Program (JPYAP). Foi durante o JPYAP que se estreou como Fenton na ópera Falstaff, tornando-se no primeiro cantor português a representar um papel principal no palco da Royal Opera House.
Cantou sob direção de reputados maestros como Sir Antonio Pappano e Sir Simon Rattle. «Petite Messe Solennelle» de Rossini, «Missa a St Cecilia» de Gounod, «Stabat Mater» de Dvorak, «Missa em Dó Menor» e «Requiem» de Mozart, «Requiem» de Verdi, «A Criação» de Haydn, «Missa em Mib» e «Intende Voci» de Schubert, são algumas das peças do seu repertório de concerto.
Venceu o prémio Basil A. Turner Prize para melhor cantor (2012) e o Bruce Miller/Gulliver Prize (2013). E ao longo da sua careira foi distinguido com várias bolsas de estudo. Desde 2012 que é um Samling Artist e formando da Georg Solti Accademia di Belcanto.
Com dois prémios no Operalia 2018, o tenor Luís Gomes soma, assim, uma distinção de peso no seu já vasto e impressionante currículo.