O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, lamenta profundamente a morte de Júlio Pomar.
Júlio Pomar foi um artista extraordinário e uma figura incontornável na cultura e na história das artes visuais portuguesas. O país está grato pelo legado incomensurável que nos deixa e pela capacidade de nos inspirar através da sua vida e da sua obra.
A sua liberdade, a do pensamento, a da ação e a da criação, e a capacidade única de se traduzir para o mundo eram condição da sua existência. Com uma linguagem e um universo próprios, construídos ao longo de uma vida, Júlio Pomar foi um artista total, que marcou várias gerações e inscreveu a sua arte nos diversos momentos políticos do país.
Num gesto natural e espontâneo, Júlio Pomar era um símbolo das artes e do conhecimento, que transmitia com a mesma simplicidade com que nos comovia. Júlio Pomar soube sempre projetar-se na intemporalidade.
Um mestre no qual repousa uma enorme sabedoria e um amor eterno pela vida e pelas artes.
À Família enviam-se sentidas condolências.