Assinala-se hoje o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, 74 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, palco de uma das mais hediondas barbáries vividas pela humanidade.
O Governo associa-se a esta evocação, reiterando que a intolerância, a discriminação, o racismo, a xenofobia e o antissemitismo não se coadunam com os valores fundamentais inscritos na nossa Constituição, baseada na dignidade da pessoa humana. Comemorar esta efeméride significa combater o esquecimento. Significa perpetuar a memória para que estes atos não se repitam.
Relembramos hoje as pessoas por detrás dos números, vidas martirizadas por uma ideologia que tentou legitimar a crueldade e a morte. Não esquecemos também os atos de resistência e de humanidade, onde se incluem os exemplos de coragem e altruísmo de portugueses que livraram da morte milhares de judeus e de outras vítimas do nazismo: Aristides de Sousa Mendes, Alberto Teixeira Branquinho, Carlos Sampaio Garrido e o Padre Joaquim Carreira.
Fiel ao seu compromisso de manter viva a Memória do Holocausto, em especial através da educação das gerações futuras, Portugal assumiu, em 2018, o estatuto de País de Ligação na Aliança Internacional para a Memória do Holocausto.
Pela defesa intransigente dos direitos humanos, asseguraremos que os valores da liberdade, da tolerância e da fraternidade falem sempre mais alto.