Perante um cenário internacional de crescente incerteza, o Governo está a avançar com um Plano de Reforço Estratégico de Investimento em Defesa, que antecipa para 2025 o compromisso de investir 2% do PIB na Defesa Nacional — quatro anos antes da meta inicialmente prevista.
Este investimento, em linha com os compromissos assumidos com a NATO e os nossos parceiros europeus, visa garantir a segurança dos portugueses, modernizar as Forças Armadas e criar condições para o crescimento da indústria nacional de Defesa. O objetivo é claro: dotar Portugal de meios, infraestruturas e capacidades que reforcem a prontidão militar e aumentem a sua projeção estratégica.
As Forças Armadas são fundamentais em tempos de Paz. Investimos em equipamentos de duplo uso para ações de:
- Equipamento médico
- Busca e salvamento
- Prevenção e combate aos incêndios
- Apoio no combate à criminalidade
- Transporte de órgãos.
Entre as medidas destacam-se:
- O desenvolvimento de infraestruturas, equipamentos e sistemas tecnológicos de última geração para o Exército, a Marinha e a Força Aérea;
- O estímulo à indústria nacional de Defesa, com impacto direto na criação de emprego qualificado e na geração de valor acrescentado;
- O reforço das capacidades de ciberdefesa e de resposta a ameaças emergentes;
- A aposta em investimentos com dupla utilização (civil e militar) e em estratégias de resiliência alimentar para situações de crise;
- O aprofundamento da integração europeia nas áreas de segurança, defesa e economia, e o apoio ao alargamento da União Europeia, incluindo à Ucrânia e aos Balcãs Ocidentais;
- O lançamento da candidatura de Portugal a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Este plano integra a Agenda Transformadora do Governo e reafirma o compromisso com uma política externa estratégica, ágil e eficaz, que projeta a voz de Portugal nas instâncias internacionais e protege os interesses nacionais em tempos de mudança acelerada.