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O Governo apresentou hoje, em Lisboa, a Agência para a Investigação e Inovação (AI²), uma nova entidade que reúne as competências anteriormente atribuídas à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e à Agência Nacional de Inovação (ANI).
Esta reforma irá permitir um financiamento estratégico e articulado da investigação e da inovação, ao longo de todo o ciclo de vida dos projetos — desde o conhecimento produzido nas universidades e nos centros de investigação até à sua aplicação nas empresas — com o objetivo de gerar crescimento económico, criar riqueza e melhorar os salários em Portugal.
A nova agência foi apresentada pelo Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, pelo Ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e pelo Ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias.
Mais e melhor ciência com impacto
O Ministro Fernando Alexandre destacou que a AI² irá gerir "um orçamento de milhares de milhões de euros" ao longo dos próximos cinco anos, com a ambição de reforçar a qualidade da ciência nacional e o seu contributo para a produtividade e competitividade do país.
O governante sublinhou ainda a necessidade e a importância de "dar estabilidade e previsibilidade" ao sistema científico, através de um contrato-programa plurianual entre o Governo e a AI², que definirá domínios estratégicos de investimento, metas claras e avaliação anual dos resultados.
A definição dessas prioridades será conduzida pelo PlanAPP, envolvendo as áreas da Inovação e da Economia, alinhada com os desafios nacionais e europeus, sendo precedida de consulta às comunidades de investigação e de inovação.
Transformar conhecimento em faturas e empregos qualificados
O Ministro da Economia e Coesão Territorial, Castro Almeida, salientou que a separação até agora existente entre investigação e inovação dificultava a utilização do conhecimento científico pelas empresas.
"Juntar as duas casas é uma forma de garantir que não há desperdício entre a fase da investigação e a sua transformação em novos produtos, novos serviços e novos mercados."
O reforço da inovação empresarial é considerado fundamental para aumentar as exportações e gerar salários mais elevados.
Uma reforma estrutural do Estado ao serviço do futuro
Para o Ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, esta agência representa "um exemplo concreto da modernização da administração pública" e da construção de um ecossistema mais atrativo para investimento em investigação e inovação.
O governante salientou que Portugal tem margem para melhorar o número de patentes e reforçar a transferência de conhecimento para a economia, num contexto internacional em que as empresas procuram países com talento e capacidade científica instalada.
A inovação é um motor do crescimento económico e um fator decisivo para a competitividade das nossas empresas."
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