O resultado alcançado foi um aumento global de apoios em 319 milhões de euros, aumentando assim a dotação global das Agendas para 3 mil milhões de euros.
Este processo, conduzido pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação em articulação com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal (EMRP), representa um investimento estratégico transversal a praticamente todos os setores críticos para a competitividade, inovação e soberania tecnológica nacional.
As áreas setoriais com acréscimos mais expressivos, em linha com as prioridades europeias e nacionais, são a aeronáutica e espaço; as tecnologias de informação e comunicação; e os transportes, mobilidade e logística.
Para o Ministro da Economia e da Coesão Territorial "as agendas mobilizadoras são um excelente veículo para uma aliança entre as empresas e o sistema científico e tecnológico, que permite acelerar a inovação produtiva e a reindustrialização sustentável".
Castro Almeida sublinha que "com esta reprogramação garante-se a execução das agendas, apostando em setores estratégicos que contribuirão para impulsionar o crescimento económico de Portugal."
O processo de reprogramação abrangeu a análise de 37 pedidos apresentados pelos consórcios promotores e envolveu 1757 entidades distintas. O objetivo foi assegurar a execução eficaz dos investimentos contratualizados e garantir o cumprimento rigoroso dos prazos e metas definidos no PRR. Do investimento total de 7,3 mil milhões de euros são elegíveis para os apoios 5,3 mil milhões de euros.
O setor da defesa e da aeronáutica destacou-se pelo acréscimo mais significativo de apoios, alinhado com a prioridade europeia e nacional de reforço da autonomia tecnológica e industrial.
Todos os restantes setores estratégicos viram os seus apoios reforçados, com exceção da fileira da energia, cuja redução decorreu de uma reavaliação técnica sobre a maturidade das novas tecnologias e de ajustamentos às condições de execução dos projetos, sem prejuízo da sua relevância estratégica.
A reprogramação, agora concluída, reforça o compromisso das entidades envolvidas com a execução do PRR, assegurando que os recursos públicos são aplicados de forma eficiente, e está orientada para resultados concretos na modernização do tecido empresarial, na inovação e no reforço da competitividade da economia portuguesa.