- Financiamento do Fundo Ambiental vai apoiar a instalação de pequenas centrais de biomassa térmica e elétrica em concelhos com risco elevado de incêndio, como Boticas, Pampilhosa da Serra e Silves;
- O projeto está integrado na estratégia nacional de gestão integrada de fogos rurais e promove a valorização de sobrantes florestais, a transição energética e o emprego local.
Maria da Graça Carvalho: "Transformar risco em benefício ambiental e social"
A Agência para o Clima (ApC), entidade sob alçada do Ministério do Ambiente e Energia, concluiu o processo de seleção das candidaturas ao aviso "Geração de energia à escala local em pequenas centrais de biomassa", com financiamento do Fundo Ambiental. Foram aprovadas seis candidaturas, que totalizam 2 milhões de euros de investimento, destinadas à instalação de unidades de produção térmica e elétrica com base em biomassa residual de origem florestal.
Esta iniciativa está enquadrada no Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR) e visa simultaneamente a substituição de combustíveis fósseis, a redução do risco de incêndio florestal e o desenvolvimento económico local, aproveitando recursos endógenos e promovendo parcerias com produtores florestais e empresas da região.
"Este é um exemplo concreto de como as políticas ambientais se cruzam com a proteção civil, a economia local e a transição energética. Estamos a transformar risco em oportunidade, com benefícios ambientais e sociais claros para os territórios mais vulneráveis", afirmou a Ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho.
As entidades beneficiárias são os municípios de Boticas, Pampilhosa da Serra, Arganil, Góis, Vila Pouca de Aguiar e Silves. A taxa de cofinanciamento é de até 100% das despesas elegíveis, com um teto de 500 mil euros por projeto.