Saltar para conteúdo
Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2023-01-31 às 13h40

«Tivemos em 2022 um dos maiores crescimentos económicos de que há registo»

Ministro das Finanças, Fernando Medina
«No ano de 2022, tivemos um dos maiores crescimentos económicos de que há registo», sublinhou o Ministro das Finanças, Fernando Medina, após a divulgação dos dados relativos ao Produto Interno Bruto do quarto trimestre de 2022, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A economia portuguesa cresceu 6,7% em 2022, o melhor registo em 35 anos. Das 12 economias da zona euro que já apresentaram resultados, Portugal está entre as seis com valores positivos. 

«Na comparação internacional fecharemos o ano de 2022 com uma taxa de crescimento que será sensivelmente o dobro do que se regista na zona euro e que colocará Portugal como um país que no final de 2022 já recuperou bem dos níveis pré-pandemia: estamos 2,6% acima», afirmou o Ministro, notando que estes resultados dão mais confiança e capacidade para cumprir os objetivos traçados para 2023.

Fernando Medina salientou também a melhoria dos indicadores de confiança, que inverteram as quedas. «Os indicadores de confiança estão a recuperar dos mínimos que atingimos na parte final do ano de 2022», disse.

Inflação recua pelo terceiro mês consecutivo

O Ministro destacou ainda que «a inflação em Portugal caiu em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo». 

Fernando Medina disse que a inflação ainda regista valores que são elevados para as famílias e as empresas, e que o facto de a inflação diminuir não significa que os preços estão a descer.

Contudo, notou a importância da inversão de tendência visível nos números, frisando que é consistente com os objetivos traçados para 2023 e «o primeiro passo» para que a inflação regresse ao patamar desejável de 2%.

País no «bom caminho» com execução orçamental de 2022

Sobre a execução orçamental de 2022, Fernando Medina reafirmou que os números indicam que o País está «no bom caminho para fechar 2022 dentro das metas propostas». 

«Teremos um défice no patamar de 1,5%, abaixo de 1,5%, e a dívida pública abaixo de 115%, o que também é um elemento de confiança no País e, fundamentalmente, um elemento que nos dá mais capacidade para responder às necessidades das famílias e das empresas», frisou.

O Ministro explicou que foi a capacidade orçamental de resposta e de apoio às famílias e às empresas que ajudou a sustentar o crescimento no último trimestre de 2022. 

«Assumimos desde o início que não iríamos procurar uma política orçamental que fosse para além dos seus objetivos. Tivemos uma devolução efetiva de receita fiscal por via dos vários programas», referiu. 

Fernando Medina lembrou a devolução dos 125 euros às famílias das classes médias, o apoio extraordinário, de meia pensão,  os pensionistas, os vários apoios extraordinários para as famílias mais vulneráveis ao longo de 2022 e o apoio de 240 euros adicionais em dezembro, os apoios ao mercado de energia para conter o aumento dos preços e a política de mitigação dos preços dos combustíveis. 

Áreas:
Finanças