Notícias
Modal galeria
Apresentada a Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes
Gerir
de forma eficiente recursos essenciais como a água, a mobilidade ou a energia,
para otimizar o funcionamento das cidades, zonas rurais, florestais e áreas de
proteção, e desenvolver territórios conectados que proporcionem desenvolvimento
económico, inclusivo e sustentável – estes são os objetivos principais da
Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI).
Como
um "conjunto de orientações para acelerar a transformação dos municípios e
posicionar Portugal como uma nação digital", conforme explica o Secretário de
Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo, a ENTI
"procura contribuir para uma tomada de decisão pública mais fundamentada,
baseada em evidências, e alavancar uma gestão ainda mais inteligente de
recursos essenciais dos territórios".
Esta
Estratégia – com o lema "transformar dados em ação" – quer facilitar a
vida das pessoas e das empresas, numa gestão eficiente e sustentável do
território, que tem por base a inovação e a transparência. São 16 iniciativas
estratégicas e 31 recomendações locais que, através de soluções tecnológicas
permitirão antecipar, gerir e planear as necessidades dos territórios,
abrangendo áreas urbanas e rurais, cumprindo também um compromisso com a
promoção da igualdade territorial.
A
ENTI conta, desde já, com um investimento de 60 milhões de euros no âmbito do
Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a construção do dashboard de
Políticas Públicas; das plataformas de gestão urbana para os municípios, CIM e
Áreas Metropolitanas; da Plataforma Eletrónica de Procedimentos Urbanísticos;
para a capacitação da administração local, entre outros projetos.
No
seu desenho e construção colaborativa, participaram ativamente autarquias,
comissões de coordenação e desenvolvimento regional, comunidades
intermunicipais, e várias entidades, incluindo empresas das áreas das
tecnologias e das telecomunicações, instituições de ensino superior e
organismos integrados no sistema nacional de ciência e tecnologia.
Subjacente
à ENTI, está uma mudança na abordagem de como será possível gerar dados,
integrá-los, partilhá-los e analisá-los, pelo que a criação da Plataforma de
Dados Portugal, coordenada pela Agência para a Modernização Administrativa, vai
desempenhar um papel fundamental.
A apresentação decorreu
no dia 18, na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, com a presença da
Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e do Secretário de Estado da
Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo.
Modal galeria