A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, salientou «a transformação que tem sido operada na digitalização» dos serviços com a execução de dois programas do Plano de Recuperação e Resiliência, na sessão de apresentação de medidas de transição digital na Segurança Social, em Lisboa, no âmbito da iniciativa PRR em movimento.
«Temos novas respostas sociais face aos desafios demográficos que enfrentamos, investimento nas qualificações como instrumento chave de transformação e de inclusão, e investimento na transformação da Segurança Social na ótica da simplificação dos processos para desconstruir muros burocráticos», apontou.
«Com maior simplicidade, mais pessoas entram no sistema, e basta pensar no que aconteceu com a criação do número de Segurança Social na hora para trabalhadores estrangeiros: ao fim de um ano de vigência, entraram 240 mil pessoas em resultado da simplicidade e de o processo ser online», referiu.
Facilitar relacionamento
Ana Mendes Godinho disse que se assiste «a uma revolução em curso na Segurança Social», nomeadamente na sua relação com as pessoas e com as empresas, acrescentando o objetivo de personalização das respostas dos serviços, em que se procede ao acompanhamento próximo de casos mais complexos, aos cidadãos que os colocam.
«Neste momento, temos já concluído 14% do PRR na transição digital da Segurança Social. No último trimestre de 2022, 75% das pensões atribuídas em Portugal já o foram online, na hora. Temos cerca de 80 mil pedidos de pensão por ano. Portanto, são 80 mil pessoas por ano impactadas com esta transição em curso na Segurança Social», frisou.
Antes, o tempo de resposta médio a novos pedidos de pensão era de 110 dias. «Uma pensão concluída em sete dias no último trimestre de 2022 é mesmo uma mudança histórica na relação com os cidadãos», disse ainda.
Na sessão
interveio também o Primeiro-Ministro António Costa.