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2022-10-13 às 20h01

Privatização da TAP será «decidida no tempo e no modo que melhor defenda o interesse nacional»

Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, em debate sobre a TAP, Assembleia da República, 13 outubro 2022 (foto: António Pedro Santos/Lusa)
O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou que a operação de privatização da TAP ainda não começou e que será «decidida no tempo e no modo que melhor defenda o interesse nacional», durante um debate sobre a companhia aérea, na Assembleia da República. 

O Ministro destacou que «a TAP teve resultados operacionais positivos no primeiro semestre de 2022», o que é um sinal revelador de que o plano de reestruturação está a ser cumprido com eficácia.
Pedro Nuno Santos disse que a integração da TAP num grande grupo de aviação «pode ser mesmo a única maneira de assegurar a viabilidade de uma empresa estratégica para o País».

«Foi sempre claro para nós que, num mercado tão fortemente globalizado e competitivo, a TAP não conseguiria sobreviver, a médio prazo, sozinha. A integração da TAP num grupo criaria sinergias importantes e traria resiliência para enfrentar a volatilidade tão característica da aviação», disse.

A privatização da TAP terá de assegurar condições para que a empresa seja mais competitiva, sustentável e que permita a expansão do hub (plataforma giratória de passageiros) de Lisboa, que classificou como «o maior ativo da aviação nacional».

«O hub dá a Portugal a centralidade no Atlântico que não tem no continente europeu. Protegê-lo e defendê-lo é a melhor forma de a TAP servir o País», sublinhou.

O Ministro disse também que «a intervenção pública não foi feita para a empresa ficar do lado do Estado, foi feita para garantir que a empresa não fechava. O que estava em causa não era ter uma TAP pública ou uma TAP privada, o que estava em causa era a sobrevivência ou a falência da TAP».