O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que «a superação dos impactos socioeconómicos» da pandemia de Covid-19 e da invasão russa da Ucrânia «depende das medidas de estímulo» e da exploração de novas oportunidades, numa
mensagem por vídeo transmitida na cerimónia de abertura da reunião extraordinária ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau).
António Costa lembrou que Portugal é «uma porta de entrada para a União Europeia» e para outros mercados, como a América Latina e África, até pela «proximidade com os países de língua portuguesa».
O Primeiro-Ministro salientou as relações diplomáticas e de amizade entre Portugal e China, e com os países lusófonos, e pediu uma melhor gestão do fundo chinês destinado a financiar a cooperação sino-lusófona, «mais consequente» nas regras e no funcionamento.
O fundo para financiar a cooperação, de quase mil milhões de euros, foi criado pelo Banco de Desenvolvimento da China e pelo Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Macau.
Em 2003, a China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa e criou o Fórum de Macau.
Cinco conferências ministeriais foram realizadas no território em 2003, 2006, 2010, 2013 e 2016, durante as quais foram aprovados Planos de Ação para a Cooperação Económica e Comercial.