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2023-01-25 às 20h44

Primeiro-Ministro destaca comportamento das empresas portuguesas apesar dos «anos difíceis»

Primeiro-Ministro, António Costa, visita empresa de têxteis Dielmar, Castelo Branco, 25 janeiro 2023
O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que comportamento das empresas portuguesas durante «anos difíceis» - devido à pandemia e à guerra na Ucrânia -  dão «confiança» relativamente ao futuro. António Costa disse também que são as empresas que têm «sustentado o crescimento da economia e a evolução do emprego».

O Primeiro-Ministro falava durante uma visita à fábrica de têxteis Dielmar, em Castelo Branco, no arranque da iniciativa Governo Mais Próximo, que decorre no dia 25 e 26 de janeiro, onde esteve acompanhado pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva. 

Numa declaração à comunicação social, António Costa referiu o exemplo desta empresa, que foi apoiada pelo Governo em cerca de oito milhões de euros, após ter entrado em processo de insolvência:

«Felizmente foi possível encontrar um grupo que animou e que está a reinvestir na modernização da sua tecnologia e praticamente todos aqueles que aqui trabalhavam - e que estavam em risco de desemprego - quiseram continuar a trabalhar ou para aqui voltaram», afirmou.

O Primeiro-Ministro disse ainda que a economia deverá crescer este ano mais do que o Governo tinha inicialmente previsto e que «há melhores perspetivas para a economia europeia e mundial».

«O valor das exportações portuguesas ultrapassou 50% do PIB. Claro que a maior parte da componente tem a ver com os serviços e com o turismo, mas uma enorme componente – uma crescente componente – tem a ver com o trabalho no setor da indústria», realçou.

Alojamento estudantil

Já na inauguração de uma residência da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, após obras de requalificação, António Costa disse que o Governo «não pode desistir» de ter 26 mil camas para estudantes até 2026, admitindo a necessidade de «ginástica» para atingir a meta:

«Não temos o direito de reduzir a nossa ambição. Quando fixámos o objetivo de atingir as 26 mil camas de alojamento estudantil até 2026, essa ambição corresponde a necessidades efetivas que a comunidade académica tem», afirmou.

Segundo o Primeiro-Ministro, as instituições promotoras e o Estado terão de «fazer a ginástica necessária para se conseguir», com os recursos que o PRR disponibiliza, fazer «o mesmo» que o Governo se tinha proposto fazer, «sabendo que o custo de o fazer hoje é bastante maior» do que quando as metas foram fixadas.

António Costa disse ainda que é fundamental «democratizar as condições de acesso ao ensino superior», designadamente, o preço do alojamento para estudantes deslocados.

A residência universitária agora requalificada, que conta com 47 camas, representou um investimento da UBI de 801 mil euros, com um financiamento de 474 mil euros por parte do PRR.