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2022-11-02 às 15h20

Portugal é um País atrativo para nómadas digitais e investimento estrangeiro

Primeiro-Ministro, António Costa, acompanhado pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, visita Web Summit 2022, Lisboa, 2 novembro 2022 (Foto: Miguel A. Lopes/Lusa)
Portugal é «um País atrativo para nómadas digitais e investimento estrangeiro», disse o Primeiro-Ministro, António Costa, durante a visita à Web Summit 2022, em Lisboa. 

Numa declaração à comunicação social, António Costa destacou a legislação existente sobre «a concessão de vistos e a entrada e saída para trabalhar em Portugal», que criou «uma nova oportunidade para nómadas digitais e para investidores» que queiram residir no País. 

O procedimento para aquisição de visto, de uma forma «muito mais ágil», constitui, conforme refere António Costa, «uma grande oportunidade» para dar «continuidade» a estes movimentos, sendo Portugal agora «um ponto de atração e fixação do nosso ecossistema muito vibrante em matéria de empreendedorismo e inovação».

Start ups

A propósito de start ups, o Primeiro-Ministro referiu que «hoje não há praticamente nenhum concelho que não tenha essas start ups», desde a criação da primeira, em Lisboa, em 2012.

«Temos mais de 160 incubadoras em todo o País e um crescimento muito significativo de investimento em start ups. Em 2021 houve um investimento de mais de 1500 milhões de euros em start ups o que significa, de facto, uma grande dinâmica que se criou». 

António Costa disse ainda que a existência destas empresas em Portugal «é muito importante para sermos uma sociedade mais criativa, mais inovadora e podermos responder aos grandes desafios da transição energética, da transição digital», pois permite a criação de «mais e melhores empregos sobretudo para os mais jovens», bem como «um melhor nível de qualificação».

Empreendedorismo internacional

Relativamente ao empreendedorismo internacional, António Costa, destacou «a política de fixação e de atração em Portugal de investimento» estrangeiro, cuja agilização do processo de concessão de vistos incentiva à fixação de nómadas digitais, seja para investir na criação de empresas tecnológicas ou para o desenvolvimento da sua atividade.

Para o Primeiro-Ministro, a pandemia demonstrou que o País «é particularmente atrativo para os chamados nómadas digitais» e acrescentou:

«Portugal teve um bom desempenho a enfrentar a crise do Covid», «tem um elevadíssimo nível de segurança e, portanto, é um local particularmente atrativo para quem tem uma atividade profissional que não exija estar fixo num ponto e pode escolher. E isso são mais valias que nós tempos que manter. Temos que saber acolher e temos que acarinhar porque se queremos ser cada vez mais um País inovador, com empresas que se tornam inovadoras e que crescem à escala global é fundamental termos essa dinâmica». 

António Costa disse ainda que já existem sete unicórnios em Portugal e que muitas destas empresas «eram pequenas start ups» mas que já cresceram e se consolidaram «nas áreas mais diversas» como a «aeroespacial» ou as «ciências da vida».

O Primeiro-Ministro concluiu, afirmando que «numa plataforma muito diversificada de ofertas temos de vir a ter essa dinâmica e temos que encorajar» e «é por isso que temos de continuar este trajeto».