Saltar para conteúdo
Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2022-10-13 às 11h46

Portugal é o segundo país da UE que acolhe mais crianças e jovens refugiados da Grécia

Bandeira da União Europeia
Portugal acolheu, no dia 11 de outubro, mais um grupo de três jovens não acompanhados provenientes dos campos de refugiados na Grécia, sendo o segundo Estado Membro da União Europeia  que recebeu mais crianças e jovens estrangeiros não acompanhados (CJENA) vindos da Grécia.

Com este grupo de jovens agora acolhido por Portugal, a Comissão Europeia (CE) atinge o número simbólico de 5000 recolocados em países europeus oriundos de campos de refugiados na Grécia, num esforço que se iniciou em março de 2020, na sequência de um apelo do governo grego.

Portugal desempenhou desde o início deste processo um papel decisivo para os compromissos assumidos pela CE, acolhendo até hoje um total de 286 crianças e jovens não acompanhados deste programa.

Este é um esforço que o país irá prosseguir, aguardando-se neste momento a chegada de novos grupos de crianças e jovens, visando o compromisso nacional de acolher até 500 jovens destes campos.

Este é um trabalho que envolve as áreas governativas das Migrações, tutelada pela Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, da Administração Interna e do Trabalho e Segurança Social, que tem vindo a ser coordenado, no terreno, pelo Alto Comissariado para as Migrações, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e pelo Instituto da Segurança Social, conjuntamente com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com a Casa Pia de Lisboa e outras entidades com competências-chave, nomeadamente ao nível da justiça.

O acolhimento, através de uma rede de parceiros composta por entidades da sociedade civil e por municípios, tem na sua base um modelo concebido especificamente para o efeito de que faz parte a formação às equipas, garantida, também, por organizações internacionais – ACNUR, OIM e UNICEF.

Esta intervenção representa o garante da promoção e da proteção dos direitos das crianças e jovens maioritariamente entre os 10 e os 18 anos, sobretudo do sexo masculino. As nacionalidades mais representativas são a afegã, a paquistanesa e a egípcia.