Portugal acolheu, no dia 11 de outubro, mais um grupo de três jovens não acompanhados provenientes dos campos de refugiados na Grécia, sendo o segundo Estado Membro da União Europeia que recebeu
mais crianças e jovens estrangeiros não acompanhados (CJENA) vindos da
Grécia.
Portugal desempenhou desde o início deste processo um papel decisivo para os compromissos assumidos pela CE, acolhendo até hoje um total de 286 crianças e jovens não acompanhados deste programa.
Este é um esforço que o país irá prosseguir, aguardando-se neste momento a chegada de novos grupos de crianças e jovens, visando o compromisso nacional de acolher até 500 jovens destes campos.
Este é um trabalho que envolve as áreas governativas das Migrações, tutelada pela Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, da Administração Interna e do Trabalho e Segurança Social, que tem vindo a ser coordenado, no terreno, pelo Alto Comissariado para as Migrações, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e pelo Instituto da Segurança Social, conjuntamente com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com a Casa Pia de Lisboa e outras entidades com competências-chave, nomeadamente ao nível da justiça.
O acolhimento, através de uma rede de parceiros composta por entidades da sociedade civil e por municípios, tem na sua base um modelo concebido especificamente para o efeito de que faz parte a formação às equipas, garantida, também, por organizações internacionais – ACNUR, OIM e UNICEF.
Esta intervenção representa o garante da promoção e da proteção dos direitos das crianças e jovens maioritariamente entre os 10 e os 18 anos, sobretudo do sexo masculino. As nacionalidades mais representativas são a afegã, a paquistanesa e a egípcia.