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2023-02-22 às 14h42

Portugal assina protocolo para a cooperação na resposta ao cancro com Estados Unidos da América

Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, na assinatura do protocolo de respostas ao cancro com os Estados Unidos da América, Lisboa, 22 fevereiro 2023
Portugal e Estados Unidos da América assinaram um novo protocolo de resposta ao cancro, que prevê a cooperação para a promoção da abordagem global a esta doença, tanto nas vertentes de investigação e formação como na prevenção, diagnóstico e tratamento. 

O Memorando de Entendimento entre os dois países foi assinado no Ministério da Saúde pela Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, e por Douglas R. Lowy, vice-diretor do Instituto Nacional de Cancro dos EUA (NCI na sigla em inglês), em representação dos dois países.

Com este protocolo, reforça-se a possibilidade de serem desenvolvidos projetos de cooperação institucional, nomeadamente junto dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

O Memorando de Entendimento estende-se a áreas como a otimização do acesso a cuidados e utilização de tecnologia, nomeadamente pelo impacto que pode ter a digitalização na amplificação da resposta aos doentes.

«O que nos une hoje aqui é uma agenda comum: uma agenda comum para a Saúde, uma agenda comum para o Cancro, uma agenda comum para o desenvolvimento da ciência e dos cuidados e uma agenda comum de promoção de acesso a cuidados de saúde e a tratamentos de elevada qualidade para todos os doentes», afirmou a Secretária de Estado, acrescentando que «não poderia estar mais feliz por ver que a agenda global da Saúde tem parceiros tão fortes e comprometidos nos nossos países e nas instituições hoje aqui representadas».

Margarida Tavares sublinhou que o cancro é uma doença que resulta da múltipla exposição a fatores evitáveis, tais como o tabaco, a dieta inadequada ou doenças infeciosas:

«Deve ser dada uma atenção especial à coexistência de novos e velhos flagelos que, independentemente do nível de rendimento do país, acabam por acentuar as desigualdades sociais. Temos de dar mais destaque à promoção da saúde e à prevenção da doença tanto na agenda pública como na vida quotidiana das pessoas e das comunidades», afirmou.

Douglas R. Lowy, por sua vez, disse que «o cancro não conhece barreiras» e «afeta pessoas em todos os lugares do mundo».

«É mesmo uma doença terrível, mas também é verdade que hoje somos capazes de fazer coisas pelos doentes com as quais nem sonhávamos», acrescentou.