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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2023-12-11 às 16h03

Portugal apoia negociações para a entrada da Ucrânia na União Europeia

Primeiro-ministro esteve no Parlamento para um debate sobre o próximo Conselho Europeu, agendado para o final desta semana 

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta segunda-feira (11 de dezembro) que Portugal acompanha a posição da Comissão Europeia, que recomenda a abertura de negociações para a futura adesão da Ucrânia à União Europeia (UE). 

"A posição de Portugal é bastante clara. Todos os processos de alargamento devem  ser baseados no mérito e de acordo com a avaliação feita pela Comissão ", afirmou o primeiro-ministro na Assembleia da República, acrescentando que "se a Comissão Europeia entende que se deve dar um novo passo em direção à abertura de negociações com a Ucrânia, Portugal acompanha a Comissão Europeia e apoiará" o avanço do processo de integração da Ucrânia. 

Falando aos deputados no debate preparatório do próximo Conselho Europeu, agendado para  esta quinta e sexta-feira, o líder do Executivo defendeu que este não deve ser um processo isolado.

 "Não é possível desligar o processo de alargamento da UE à Ucrânia sem ter em conta as candidaturas dos países dos Balcãs ocidentais. Foi nesse quadro que recentemente visitei a Albânia, a Macedónia do Norte e o Montenegro. Relativamente a toldos entendemos que é necessário e possível dar passos em frente tendo em vista o processo de alargamento", referiu António Costa, sustentando que Portugal tem vantagens no diálogo com estes países, uma vez que - face à "distância geográfica, à História ou razões culturais" - "não é padrinho" de nenhum e "olha para todos com igual objetividade".

Antecipando um Conselho Europeu "longo, difícil, que provavelmente não se esgotará na sexta-feira", o primeiro-ministro disse esperar que o encontro resulte num "compromisso inequívoco da União Europeia com as expectativas que criou à Ucrânia e aos países ocidentais dos Balcãs, o que resulta de um imperativo político e moral, mas também de uma leitura correta dos desafios geopolíticos que se colocam à União Europeia".