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2022-05-02 às 15h11

Pessoas com mais de 80 anos recebem quarta dose da vacina a partir do final de agosto

Ministra da Saúde, Marta Temido, na inauguração das instalações remodeladas da unidade de cuidados intensivos do Centro Hospitalar Universitário de São João, Porto, 2 maio 2022
As pessoas com mais de 80 anos vão receber a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, a partir do final de agosto ou início de setembro, disse a Ministra da Saúde, Marta Temido.

Durante uma visita ao Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, para presidir à inauguração das instalações remodeladas da unidade de cuidados intensivos, a Ministra disse que a questão «que se coloca neste momento é saber qual o melhor momento para avançarmos com a quarta dose ou dose de reforço»: 

«Face às características deste vírus, e estando a situação epidemiológica relativamente controlada, o que parece fazer mais sentido é que esse momento aconteça apenas antes do início do outono/inverno. Portanto, em final de agosto/início de setembro», afirmou.

Marta Temido disse ainda que a administração da dose de reforço às pessoas com mais de 80 anos está «em linha com a posição da Agência Europeia do Medicamento», acrescentando que, «em função da situação de imunocomprometimento ou fragilidade imunitária», a quarta dose «já está a ser passada com prescrição médica» e que Portugal está preparado para continuar o processo. 

Obras em unidades de medicina intensiva os 35 e 40 milhões de euros

Relativamente à medicina intensiva, a Ministra referiu que, já antes de pandemia, estava identificada a necessidade de intervenção em 25 unidades em todo o País. Destas, 17 já foram intervencionadas, estando outras «em processo de requalificação». As obras identificadas nesta área rondam os 35 e 40 milhões de euros.

Marta Temido disse também que, além de ventiladores ou de infraestruturas, «é necessário dotar os hospitais de capacidade de recursos humanos».

«A mais difícil são as pessoas que precisam de uma formação muito rigorosa. Há um longo caminho a fazer», afirmou.