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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2022-05-10 às 21h03

Ministra da Justiça participou na conferência da ONU sobre direitos humanos, sociedade civil e combate ao terrorismo

Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, na Conferência Internacional de alto Nível «Direitos Humanos, Sociedade Civil e Combate ao Terrorismo», 10 maio 2022
A Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, participou no segmento ministerial da Conferência Internacional de alto Nível «Direitos Humanos, Sociedade Civil e Combate ao Terrorismo», que decorre em Málaga, numa organização conjunta do Reino de Espanha e do UNOCT – Escritório das Nações unidas para Combate ao Terrorismo.
 
Na sua alocução, a Ministra da Justiça referiu a ameaça que o terrorismo representa para o Estado de direito, a liberdade, a paz e a segurança internacionais, assim como para os direitos fundamentais dos cidadãos, na medida em que representa uma violação dos valores universais da dignidade humana, liberdade, igualdade e solidariedade. 

A Ministra lembrou ainda que a natureza transnacional deste fenómeno e o seu carácter global, bem como a sua crescente complexidade - com recursos cada vez mais sofisticados -, exigem uma luta consistente, sistemática e proactiva, baseada na repressão, na antecipação e na prevenção. 

A reunião serviu ainda para Portugal reafirmar o seu compromisso numa abordagem multilateral da luta contra o terrorismo, combate esse que exige esforços abrangentes e coletivos a nível global, regional e nacional.
 
Catarina Sarmento e Castro não deixou, porém, de sublinhar que as medidas de combate ao terrorismo jamais podem ser utilizadas para reduzir o espaço de intervenção da sociedade civil, violar ou abusar dos direitos humanos e limitar a intervenção dos defensores dos mesmos, nem como instrumento para suprimir a oposição política, os protestos sociais e as reivindicações das minorias, violando, por exemplo, os direitos a um julgamento justo, à liberdade de opinião e expressão, a liberdade de reunião e associação pacífica ou o  direito à privacidade. 
 
Salvaguardado ficou também o compromisso de que a igualdade de género e a não discriminação serão consideradas na conceção e implementação de todas as medidas antiterrorismo, bem como a participação plena, significativa e efetiva nos processos decisórios, incluindo as medidas antiterrorismo.