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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2022-12-07 às 17h49

Laboratórios colaborativos criam 639 empregos e ultrapassam 50 milhões de investimento

Laboratórios Colaborativos (CoLab)
A rede de Laboratórios Colaborativos (CoLAB) emprega 639 investigadores, número que, em 2021, cresceu 13,7% face ao ano anterior, dos quais 32% eram doutorados e 56% mestrados. O reforço do emprego científico destaca-se na área dos materiais, economia e circular e sustentabilidade urbana, com 162 contratados.

Dados do Relatório de Acompanhamento, referentes a 2021, dão conta de que os 35 laboratórios, então existentes, incluíam 295 entidades parceiras, nomeadamente 173 empresas (das quais 91 pequenas e médias) e 122 instituições de ensino superior, centros de investigação, associações e parceiros locais. 

As empresas representam agora 58,6% dos associados (mais 12,6% que em 2020), mostrando o crescente impacto da investigação que estes laboratórios desenvolvem na economia.

Criados para contribuírem para a diversificação das entidades que compõem o Sistema Nacional de Inovação, com fortes implicações na criação de emprego altamente qualificado, os CoLAB desenvolvem investigação e inovação em áreas críticas nas quais a sociedade procura novas soluções ou produtos ou novos aproveitamentos de produtos tradicionais.

A rede foi reforçada em 2022 com seis infraestruturas e que se juntam aos atuais 35 CoLAB, os quais contam com financiamento público (72,4 milhões de euros em 2021), devendo a investigação ser financiada por concurso a programas comunitários.

Os laboratórios reforçaram a participação em programas competitivos, tendo aumentado 2,5 vezes a captação deste tipo de financiamento, em 2021, ultrapassando o financiamento os 50 milhões de euros. 

Os CoLAB têm contribuído para a diversificação das entidades que compõem o Sistema Nacional de Inovação, com fortes implicações na criação de emprego altamente qualificado, e estão distribuídos por todo território nacional, com predominância na região Norte (38%), na Área Metropolitana de Lisboa (33%) e na região Centro (18%).

Ainda em 2021, os laboratórios venderam o produto da sua investigação a 231 clientes, destacando-se os da área agroalimentar com 72 clientes; estas vendas valeram 4,5 milhões de euros, destacando-se os das áreas de materiais, economia e circular e sustentabilidade urbana (mais de um milhão de euros) e de saúde (984 milhões).

As principais áreas temáticas dos laboratórios colaborativos são a saúde e serviços sociais (10 laboratórios), o agroalimentar (5), os materiais, economia e circular e sustentabilidade urbana (5), a energia e sustentabilidade (5), o clima, espaço e oceano (4), o digital e sistemas de comunicação (3) e a biodiversidade e florestas (3).

Os CoLAB são sujeitos a um processo de reconhecimento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), podendo o Plano de Recuperação e Resiliência financiar projetos de investigação dos CoLAB.