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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2022-04-19 às 20h33

Investimento na modernização das Forças Armadas é prioritário

Exército português em exercícios militares (Foto: Paulo Cunha/Lusa)
A Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, reiterou o objetivo de Portugal alcançar, de forma progressiva, os 2% do PIB em investimentos na área da Defesa. Helena Carreiras destacou ainda, como prioritários, os investimentos na modernização e os compromissos com a NATO:

«Vamos procurar modernizar, naturalmente, é um dos grandes objetivos do programa do Governo, é explícito, e vamos fazê-lo progressivamente», disse, acrescentando que «não se trata de um sprint», antes de «uma corrida de fundo».

Helena Carreiras fez uma declaração à imprensa no Campo Militar de Santa Margarida, em Constância, onde se reuniu com as chefias militares e assistiu a uma demonstração de capacidades do Exército português, num exercício de fogos reais e que envolveu armamento ligeiro, médio e pesado, como metralhadoras, tanques e mísseis, entre outros equipamentos, tendo feito notar a importância da cooperação para alcançar os objetivos delineados.

A Ministra disse ainda que «as nossas Forças Armadas merecem ter esse reconhecimento, quer do ponto de vista do apoio às pessoas, às condições de serviço dos militares, mas também dos recursos materiais que hoje tive oportunidade de ver, aqui, uma demonstração magnífica das capacidades do nosso exército».

Orçamento do Estado para 2022

Acerca das verbas previstas no Orçamento de Estado para 2022 para a Defesa, Helena Carreiras afirmou que as mesmas  permitem alcançar os objetivos de modernização, acrescentando que este é um caminho que o País têm de fazer, «não no imediato, mas durante os próximos anos».

Relativamente aos compromissos internacionais e ao apelo da NATO para que os estados-membros disponibilizem 2% do seu PIB, Helena Carreiras relembrou que se trata de um «compromisso que já foi assumido pelo senhor Primeiro-Ministro».

Guerra na Ucrânia

Sobre a disponibilidade sas Forças Armadas portuguesas para servir na defesa das fronteiras dos aliados da NATO, Helena Carreiras reiterou os compromissos assumidos e a disponibilidade para as solicitações a cada momento:

«Nós fazemos parte de alianças militares, temos compromissos assumidos no quadro da União Europeia e da NATO e honraremos esses compromissos, como estamos, aliás, a fazer, desde já na Roménia, e estamos disponíveis para aquilo que sejam as solicitações que venham dos nossos aliados», disse.

A Ministra referiu ainda a necessidade de aproveitar o «ímpeto renovado» provocado pela guerra na Ucrânia para «aprofundar a solidariedade» na NATO, reafirmando que a Aliança é «o pilar» da defesa coletiva europeia.

«Quando muitos esperavam divisão, manifestámos pronta solidariedade, e quando alguns esperavam hesitação, demonstrámos uma vez mais a nossa capacidade de rápida adaptação. Precisamos agora de aproveitar da melhor forma este ímpeto renovado para aprofundar a solidariedade que está na génese da Aliança Atlântica», afirmou.