A Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, afirmou que o ingresso nas Forças Armadas deve ser «uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional» reconhecida por toda a sociedade, que «que permita formar cidadãos habilitados a servir Portugal em diversas funções».
Helena Carreiras discursava na apresentação do Plano de Ação para a Profissionalização do Serviço Militar, em Lisboa.
O Plano contempla um conjunto de 25 medidas e de 82 ações que visam aumentar o recrutamento para as Forças Armadas e a retenção de militares nas fileiras.
A Ministra salientou que não existem «soluções mágicas» para resolver este problema mas sim «um conjunto variado de medidas em vários planos» que têm que ser trabalhados em simultâneo.
O Governo está atualmente «a implementar o alargamento do Regime de Contrato Especial de cinco para 15 áreas funcionais» e está «também a concluir a revisão das Tabelas Gerais de Aptidão e Capacidades, com expectáveis impactos positivos ao nível do recrutamento», «com expectáveis impactos positivos no recrutamento», disse.
Sobre a criação dos Quadros Permanentes de Praças do Exército e da Força Aérea, referiu que se encontra em fase de auscultação e que a entrada em processo legislativo se espera para breve.
Helena Carreiras disse ainda que a recente crise pandémica «e a volatilidade do atual contexto geopolítico têm demonstrado a importância de umas Forças Armadas prontas, modernas e capazes para desempenhar um conjunto alargado e crescente de missões».
A Ministra salientou que embora o plano seja da área governativa da Defesa, vai além desta, envolvendo setores como a Educação, o Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, as Finanças, a Administração Pública ou o Ensino Superior, «que irão ser chamados a colaborar, de forma concertada, para a concretização deste instrumento estratégico».