Os emigrantes que chegaram a Portugal pela fronteira de Vilar Formoso, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, foram recebidos pela Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, com conselhos sobre os cuidados que devem ter para evitar acidentes rodoviários e incêndios florestais.
Durante a manhã, os Secretários de Estado participaram na 20.ª edição da campanha anual de segurança rodoviária «Sécur'été 2022 – Verão em Portugal», promovida pela associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan, destinada aos emigrantes que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de verão.
Para além das boas-vindas e da sensibilização para uma condução segura, a iniciativa teve como objetivo alertar os emigrantes para prevenção dos incêndios, no âmbito da campanha «Emigrante Chama».
À tarde, Patrícia Gaspar e Paulo Cafôfo associaram-se à iniciativa da Revista Comunidades, que contou com a colaboração da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), com o objetivo alertar e sensibilizar os condutores para uma condução segura, de forma a diminuir a sinistralidade nas estradas.
Na abordagem a algumas famílias de emigrantes, os dois membros do Governo deram as boas vindas a Portugal e não pouparam nos conselhos.
«Muito bem-vindos, é um gosto ter-vos cá, e desejamos que tenham uma boa viagem, em segurança. A prioridade é Portugal, mas que também seja uma prioridade à vida. Desfrutem bem do nosso País», desejou Paulo Cafofo a um casal oriundo de França.
A Secretária de Estado, por sua vez, apelou ao «cuidado na estrada» e a um «cuidado especial» com o perigo de incêndios florestais:
«Sempre que estejam perto da floresta, nos espaços rurais, devem ter muito cuidado. Não utilizar o lume, não usar maquinaria», disse Patrícia Gaspar
No início de um fim de semana com elevado risco de incêndio, devido às temperaturas elevadas, os Secretários de Estado sublinharam a importância de todos adequarem o comportamento aos espaços florestais, aos espaços rurais:
«Implica não usar fogo, implica não usar máquinas, implica não fumar, implica retirar da floresta todo e qualquer risco de incêndio florestal», sublinhou Patrícia Gaspar.