O Ministro, que fez o anúncio na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, em Lisboa, acrescentou que esta decisão «honrou a palavra dada ao Parlamento», onde o Governo «tinha assumido o objetivo de investir na melhoria das condições de trabalho dos profissionais das forças e serviços de segurança»,
O plano agora aprovado inclui 236 milhões de euros para infraestruturas, 250 milhões para sistemas de tecnologia de informação e comunicação, 64 milhões para compra de novos veículos, 11,5 milhões para aquisição de novas armas mais adaptadas às ameaças e riscos, 22 milhões para equipamentos para funções especializadas e 5 milhões para equipamento de apoio à atividade profissional. O Ministro destacou a parcela de 15 milhões para equipamento de proteção individual.
José Luís Carneiro referiu que em 2022 serão investidos 76 milhões de euros deste programa, que se prolongará até 2026.
Este é «o maior volume de investimento de sempre na modernização, requalificação e dignificação das condições de trabalho e de melhores indicadores de operacionalidade das forças e serviços de segurança», destacou.
O investimento agra aprovado «dá continuidade a um programa que se iniciou em 2017 e que culminou em 2022, e permitiu a execução de mais de 340 milhões de euros na melhoria das infraestruturas e na modernização dos equipamentos de apoio», disse.
A decisão complementa o «compromisso de manter uma política de rejuvenescimento – em 2021, com efeitos visíveis já em 2022, foram recrutados 2400 polícias e o guardas, e neste ano de 2022 temos em curso a contratação de mais 2600».
Está «quase concluída a Estratégia Integrada de Segurança Urbana, que revitalizará programas como os Contratos Locais de Segurança, o Noite Segura, o Idosos em Segurança e o Escola Segura», disse.
José Luís Carneiro apontou ainda o investimento em curso, «de mais de 40 milhões de euros para o alojamento de agentes da PSP e guardas da GNR e suas famílias, e o pacote de medidas de apoio social sobre o qual temos vindo a dialogar com os municípios, nomeadamente das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
O Ministro agradeceu «às forças e serviços de segurança que têm permito que Portugal continue a aparecer nos rankings internacionais como um dos países mais seguros do mundo». Embora isto tenha muito a ver com as características dos portugueses como povo e com a sua abertura ao mundo e aos estrangeiros, «também traduz a eficácia e a capacidade de trabalho das mulheres e dos homens que dedicam a sua vida à segurança coletiva».