O professor catedrático e especialista em imunoterapia, Fernando Araújo, aceitou o convite do Governo para ser o primeiro Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS)
«É naturalmente com muita satisfação que posso anunciar que o senhor Professor Fernando Araújo aceitou o convite» para, num futuro próximo, ser nomeado «primeiro diretor executivo do SNS», disse o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, em conferência de imprensa, que decorreu em Lisboa.
Na sua declaração inicial, o Ministro referiu que Fernando Araújo «é uma personalidade bem conhecida de todos portugueses, nomeadamente no setor da saúde» e «um profissional de méritos conhecidos, médico especialista de imunoterapia com trabalho concreto no seu hospital em todos os domínios», tendo sido Diretor de Serviço.
«Tem também trabalho académico que todos conhecem; tem uma enorme experiencia na gestão das unidades de saúde; foi vogal e presidente da ARS Norte» onde «teve um papel muito importante na organização desses serviços de saúde», prosseguiu Manuel Pizarro.
O Ministro relembrou também a experiência governativa de Fernando Araújo como Secretário de Estado e que era, até agora, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospital Universitário de São João».
«Ninguém tem dúvidas que é uma personalidade com todas as condições para dar ao SNS um contributo em matéria de gestão que todos reconhecemos ser muito necessário», frisou.
Decreto-lei que institucionaliza a direção executiva do SNS foi hoje publicado
Manuel Pizarro referiu também a publicação hoje, em Diário da República, do Decreto-Lei que institucionaliza a Direção Executiva do SNS e que «torna mais clara a ligação entre essa direção executiva e o Governo e essa direção executiva e o conjunto das instituições do SNS, com destaque para as instituições prestadoras de cuidados».
«É esta, agora, a missão desta direção executiva: trazer uma melhor articulação com este conjunto de redes, tendo como preocupação principal servir os portugueses, melhorar as condições de saúde» dos portugueses e o seu acesso até «ao sistema de saúde», afirmou.