«Esta pandemia demonstrou que o País tinha um conjunto de fragilidades na área económica, e por isso precisava de um forte Plano de Recuperação, mas também na área social e por isso precisava de um forte Plano de Resiliência», afirmou o Primeiro-Ministro, António Costa, na sessão de Divulgação de Projetos de Requalificação e Alargamento da Rede de Equipamentos e Respostas Sociais, no âmbito do PRR e do programa PARES 3.0, em Almada.
António Costa relembrou que «em julho de 2020 lançámos um plano de estabilização económica e social, uma nova edição do PARES dirigida especificamente a todo o setor solidário e social para mobilizá-lo para aquilo que era fundamental: melhorar a oferta de equipamentos sociais na área da infância, dos idosos e das pessoas com deficiência».
«Não há um País que tenha uma economia sã se não tiver uma sociedade decente a suportar essa economia. E uma sociedade decente é uma sociedade que responde a todas as gerações: às crianças, aos adultos com necessidades especiais e também aos idosos», salientou.
O Primeiro-Ministro referiu que «são mais de 400 entidades que estão mobilizadas para executarem equipamentos novos ou recuperarem equipamentos que precisam de requalificação nestas três áreas: oferta de creches, oferta de mais lugares para idosos e para pessoas com deficiência».
O total do investimento público, segundo António Costa, é de 700 milhões de euros.
«Este dinheiro não é para o Estado, não é sequer para as Misericórdias, as Mutualidades ou as IPSS. Este dinheiro é mesmo para as pessoas a quem as Misericórdias, as Mutualidades e as IPSS prestam um inestimável serviço ao País».
Numa cerimónia que contou também com a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e a Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, o Primeiro-Ministro salientou ainda a importância deste dia para o setor solidário e social e para a Ministra, uma vez que «passou a manhã na Assembleia da República a discutir uma lei fundamental para aprovar a Agenda do Trabalho Digno, está agora aqui no maior investimento em equipamento sociais alguma vez realizado no país e procedeu hoje ao pagamento, que finalmente o Orçamento do Estado permitiu, do aumento extraordinário de pensões com efeitos retroativos a janeiro».