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Anúncio foi feito pelo Primeiro-Ministro na inauguração do novo centro de investigação do ISCTE, em Lisboa
Em dezembro vai abrir o concurso para contratar, sem termo, mais mil investigadores, anunciou esta segunda-feira o Primeiro-Ministro, António Costa, na inauguração do novo centro de investigação
e desenvolvimento do ISCTE, em Lisboa. O governante anunciou também que será inaugurada
uma nova residência universitária na sexta-feira, dia 24 de novembro.
Numa cerimónia em que estiveram
presentes Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Pedro
Adão e Silva, ministro da Cultura, e Ana Abrunhosa, ministra da Coesão
Territorial, António Costa fez um discurso centrado no caráter fundamental das
qualificações para que Portugal tenha um crescimento económico sustentado e com
maior valor acrescentado.
António Costa lembrou o reforço em 43% do investimento na
ciência no âmbito da última reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência
(PRR), sem contar com as agendas mobilizadoras, afirmando que nas últimas
décadas o número de investigadores "mais do que quadruplicou". "Conseguiu
mudar-se o paradigma da bolsa para o do contrato, o que é muito importante para
garantir proteção social. E é fundamental continuarmos a evoluir do modelo do
contrato para o do contrato sem termo", defendeu. É neste sentido que vai abrir
no próximo 18 de dezembro um concurso que prevê a contratação sem termo de mil
investigadores".
"Neste Orçamento do Estado para 2024, introduz-se uma norma
importante em que se assegura que o Estado assegura um terço do pagamento
desses contratos, complementando o terço pago pela Fundação para a Ciência e
Tecnologia (FCT) e o restante que é obtido através de financiamentos
concorrenciais", disse.
A democratização no acesso ao Ensino Superior
O Governo apostou num PRR que reforça "a democratização no
acesso ao Ensino Superior", defendeu o Primeiro-Ministro. "Não é apenas
baixar-se o valor das propinas de licenciatura de mil euros para 607 euros",
afirmou, defendendo que o grande desafio atualmente é resolver o problema do
alojamento estudantil. "Com o PRR vamos quase duplicar a capacidade de camas.
Na sexta-feira – aqui ao lado do ISCTE -, será inaugurada uma residência",
anunciou também António Costa, acrescentando que esta universidade, até 2026,
passará de 79 para 767 camas.
O Primeiro-Ministro afirmou também que hoje em dia, em
Portugal, "já é consensual que o modelo de desenvolvimento sustentável para o
país tem de assentar no conhecimento e na inovação e não nos baixos salários e
no empobrecimento dos cidadãos".
António Costa disse também que hoje em dia, em Portugal, "já é consensual que o modelo desenvolvimento sustentável para o país tem de assentar no conhecimento e na inovação e não nos baixos salários e no empobrecimento dos cidadãos", acrescentando que "às empresas que querem triunfar no mundo global não basta serem competitivas na venda, têm de começar por ser competitivas na contratação e retenção do talento".
O novo centro de investigação e desenvolvimento do ISCTE
Na sua intervenção, Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do
ISCTE e ex-ministra da Educação, destacou os padrões de qualidade e de
exigência da sua instituição, salientando que o novo centro de investigação irá
concentrar mais de mil investigadores.
Nele, irão conviver áreas tão diversas de investigação como
as telecomunicações, a História, a inteligência artificial e a sociologia,
visando um trabalho "colaborativo e multidisciplinar".
Maria de Lurdes Rodrigues elogiou também a arquitetura do novo edifício, na Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, que, "projetado com a prata da casa", se trata de um edifício "sustentável" do ponto de vista ambiental e climático.
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