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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2022-12-01 às 16h54

«Damos espaço às escolas para decidir, porque devemos capitalizar as suas experiências»

Ministro da Educação, João Costa, na 5ª Cimeira Europeia da Educação - Jovens Mentes Brilhantes, Bruxelas, 1 dezembro 2022
O Ministro da Educação, João Costa, participou na 5ª Cimeira Europeia da Educação - Jovens Mentes Brilhantes, que decorreu em Bruxelas.

João Costa sublinhou que «a opção da Comissária Europeia para a Inovação, Investigação, Cultura e Educação, Mariya Gabriel, pela designação de Laboratórios de Aprendizagem foi bem escolhida porque por definição, a educação é um campo experimental, em que nenhum professor tem uma solução universal para educar os alunos ou qualquer população».

O Ministro explicou que a autonomia dada às escolas tem sido um instrumento importante para avaliar a aplicação de novas medidas. «Recorremos frequentemente ao acompanhamento de medidas de política educativa antes de as escalar a nível nacional. As escolas, no uso da sua autonomia, têm vindo a incorporar e a desenvolver projetos de inovação, ouvindo os seus professores e os seus alunos sobre quais as medidas com mais impacto na qualidade nas aprendizagens», ou seja, «antes das soluções a nível nacional, fazemos esta monitorização».

Na sessão «Moldando o futuro: investir melhor na educação e formação», João Costa reiterou o desafio: «convidamos todas as escolas a participar. Descentralizámos o currículo e demos mais autonomia às escolas. Não somos impositivos nem diretivos. Damos espaço às escolas para decidir, porque devemos capitalizar as suas experiências. Só desta forma conseguimos diagnosticar, antecipar, monitorizar e depois refletir sobre os resultados. Cada território, cada escola, cada professor tem autonomia».

«O acompanhamento que fazemos envolve os resultados das aprendizagens, a monitorização dos processos onde investimos bastante, a sua implementação e a perceção», destacou ainda, assegurando que «ouvimos todos- professores, alunos e stakeholders- e só depois podemos dar o passo para a componente experimental. É dessa forma que decidimos sobre o que resulta ou não resulta e que nos leva a decidir sobre as áreas a investir».

Na 5ª Cimeira Europeia da Educação foi ainda apresentado o primeiro relatório europeu de progresso do espaço Europeu.