Criminalidade grave e violenta diminuiu 27% no distrito de Braga entre 2019 e 2022

No âmbito do Governo + Próximo em Braga, o Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro e a Secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, participaram na cerimónia de assinatura de um contrato de cooperação interadministrativo entre a Polícia de Segurança Pública e o Município de Vila Nova de Famalicão, para a realização de obras de reabilitação da esquadra da PSP de Vila Nova de Famalicão, num investimento total de 1,7 milhões de euros.

Este investimento insere-se nas três prioridades definidas para as Forças de Segurança, que passam pela valorização remuneratória e das condições de carreira e pela melhoria das condições infraestruturais para o exercício da profissão. 

José Luís Carneiro salientou que o Governo irá continuar a trabalhar para fazer de Famalicão um concelho seguro, porque é um fator crucial do desenvolvimento, tendo salientado na comparação da criminalidade participada entre 2019 e 2022, que é possível assinalar uma descida no município e também no distrito de Braga. 

Ao nível distrital a criminalidade geral desceu 2% e a criminalidade grave e violenta diminuiu 27%, sendo o segundo distrito do país que mais reduziu a criminalidade grave e violenta entre 2019 e 2022.

O Ministro José Luís Carneiro e a Secretária de Estado Isabel Oneto acompanharam igualmente a assinatura de um memorando de entendimento entre a GNR e a Diocese de Braga para melhoria das condições de trabalho dos militares do Posto Territorial de Braga, instalado no Seminário da Nossa Senhora da Conceição. O memorando visa sobretudo ampliar a área de instalação da GNR, em particular a do Destacamento de Trânsito, e melhorar o atendimento aos cidadãos.

«Esta infraestrutura tem condições para as múltiplas funcionalidades da GNR no que respeita ao Comando, mas também à dimensão mais operacional e tática. Do que estamos hoje aqui a falar é de encontrar solução de contratualização, em regime de arrendamento, para pudermos ampliar o investimento que tínhamos previsto e correspondermos às necessidades fundamentais da GNR. Trata-se de um Comando da GNR que deve ter todas as condições», afirmou José Luís Carneiro durante a cerimónia. 

O Ministro recordou que estes investimentos se inscrevem numa das principais prioridades do Ministério da Administração Interna, que é o investimento de 607 milhões de euros até 2026 para modernizar as infraestruturas de trabalho, os equipamentos, as condições de operação das Forças de Segurança. 

Ainda no âmbito da GNR, o Ministro da Administração Interna e a Secretária de Estado da Administração Interna assistiram à cerimónia de assinatura de um protocolo de colaboração entre a GNR e o Município de Esposende, no âmbito do projeto da GNR eGuard – programa de acompanhamento e monitorização de idosos isolados. 

Esta iniciativa consiste num dispositivo eletrónico de apoio que permite ao utente obter assistência em caso de necessidade, através de um atendimento personalizado. O estabelecimento de parcerias visa criar respostas integradas e aproveitando as sinergias que cada parceiro possa desenvolver.

No conjunto de iniciativas desenvolvidas no distrito de Braga, destaque ainda para a presença de José Luís Carneiro e a Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, na sessão de assinatura do memorando de entendimento entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Município de Cabeceiras de Basto tendo em vista a construção de um Centro de Meios Aéreos.

José Luís Carneiro lembrou as verbas previstas para a capacitação dos territórios locais: «Neste momento estão já previstos 122 milhões de euros dos fundos europeus para investir no que tem a ver com a sua preparação para os riscos naturais, entre os quais os incêndios florestais, devendo esses investimentos ser articulados e conciliados no plano suprarregional e regional».

O Ministro das Administração Interna frisou que para um combate eficaz aos incêndios rurais «é preciso pré-posicionar os meios». Porque, disse, «do que estamos a falar é da capacidade para pré-posicionar os meios para um menor tempo entre a deteção do incêndio e o seu ataque». Acrescentou que «esta infraestrutura, além da sua localização geoestratégica, tem também condições para reforçar o ataque inicial aos incêndios rurais».  

«Hoje a União Europeia está também a trabalhar para pré-posicionar meios porque fez as experiências na Grécia e chegou à conclusão que é bom, nomeadamente os meios aéreos europeus de proteção civil, para chegar mais rápido aos teatros de operações», concluiu.