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2023-03-07 às 16h48

Barragem do Alvito e reutilização de águas tratadas são importantes para resiliência hidrográfica do Tejo

Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, na sessão pública de apresentação das soluções para reforço da resiliência hidrográfica do Tejo, Proença-a-Nova, 7 março 2023
O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, afirmou que a construção da barragem do Alvito e a reutilização de águas tratadas para a agricultura são duas soluções importantes para o reforço da resiliência hidrográfica do Tejo.
 
Duarte Cordeiro falava durante a sessão pública de apresentação das soluções para o reforço da resiliência hídrica do Tejo, que decorreu em Proença-a-Nova.
 
O Ministro referiu ainda que o Alvito - até pelo seu posicionamento geográfico - é «bastante importante», bem como «a reutilização das águas tratadas para serem aproveitadas para a rega».
 
Segundo Duarte Cordeiro, trata-se de «um trabalho profundo em que foram apresentadas várias soluções robustas para reforçar a resiliência da bacia hidrográfica do Tejo e das ribeiras do Oeste». 
 
«Estamos a falar no contexto daquilo que é a nova gestão da barragem do Cabril, a possibilidade de desenvolvermos novos investimentos para a zona do Tejo. Colocamos hoje aqui à discussão algumas ideias em concreto», acrescentou.
 
O Ministro disse ainda que estes são projetos de alguma dimensão que exigem agora que o território se pronuncie, designadamente, as Comunidades Intermunicipais (CIM) e os municípios:
 
«Queremos tomar decisões muito em breve. A decisão já tomada é a passagem da barragem do Cabril para fins múltiplos, o que permite não só aumentar o caudal quando necessitamos, como reservar água quando podemos. Essa decisão está tomada e corresponde a uma expectativa do território», concluiu.
 
Em análise e discussão pelas CIM e pelos municípios estão: a construção de uma nova barragem, do Alvito no rio Ocreza, e um túnel que ligue o rio Zêzere ao Tejo, tendo como objetivo o reforço do caudal ecológico do Tejo, mais a norte.
 
A possibilidade de criar uma infraestrutura para trazer as águas tratadas da Área Metropolitana de Lisboa, para reutilização para a Lezíria do Tejo, respondendo às necessidades de rega do território, é outro dos pontos em discussão.