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2023-09-28 às 14h12

Autoestradas do interior e do Algarve com portagens mais baratas

O Ministro das Infraestruturas, João Galamba, o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, e a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, 28 de setembro
Conselho de Ministros aprovou novos descontos em várias autoestradas. Medida entra em vigor em janeiro de 2024

O Governo aprovou esta quinta-feira uma nova redução das portagens nas autoestradas do interior e do Algarve. A partir de janeiro de 2024 o desconto atual de 50% passa para 65%, face às tarifas base de 2011. Uma redução de 30% face aos preços atuais. 

São seis as vias abrangidas por esta redução: a A22, no Algarve; a A23- IP e Beira Interior; a A24 - Interior Norte; a A25 - Beiras Litoral e Alta; A4 - Transmontana e Túnel do Marão; A13 e A13-1 Pinhal Interior.

Três exemplos do impacto desta medida:

  • Um trabalhador que se desloque duas vezes por dia para o trabalho na A22, fazendo o percurso entre Portimão e Faro, paga atualmente no final do mês 154 euros. Com este novo regime passará a pagar 104 euros, uma redução de 50 euros. No final do ano terá poupado 600 euros com as suas deslocações.
  • O mesmo trabalhador, na mesma utilização diária de ida e volta para o trabalho, mas já na A23, entre a Covilhã e Castelo Branco, paga atualmente no final do mês 112 euros. Com o novo regime passará a pagar 80 euros, menos 32 euros. No final do ano terá poupado 384 euros.
  • Se o trabalhador fizer as mesmas duas deslocações diárias, mas agora na A25, entre Vouzela e a Guarda, paga atualmente 198 euros e passará a pagar 146 euros. São menos 52 euros, o que se traduz numa poupança anual de 624 euros. 

Ficam abrangidos todos os veículos, de transportes de mercadorias e passageiros, que usufruem da redução de 65% no período diurno. Durante a noite a redução acumulada é de 70%.

A medida é particularmente relevante nas autoestradas Transmontana, Túnel do Marão e Pinhal Interior, dado que estas vias não beneficiavam da atual redução de 50%.

Esta decisão vem dar cumprimento ao programa do Governo, como sublinhou a ministra da Coesão Territorial, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, que contou também com a presença do ministro das Infraestruturas, João Galamba.  "Tínhamos o compromisso de reduzir os custos de contexto no uso das autoestradas em territórios do interior e também na Via do Infante. Trata-se de uma questão de justiça territorial", referiu Ana Abrunhosa, destacando que se trata de territórios onde "não há vias de qualidade alternativas" e onde o transporte público coletivo é escasso.