Saltar para conteúdo

Notícias

2022-05-04 às 18h11

85% do investimento do Ferrovia 2020 já está concluído ou em fase de empreitada

Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, na abertura do Seminário Ferrovia 2020: Modernização da Linha da Beira Alta, Mangualde, 4 maio 2022
O Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, afirmou que «85% do investimento do programa Ferrovia 2020 está já ou concluído (15%, 293 milhões de euros) ou em fase de empreitada (70%, 1369 milhões), sendo que há obras a decorrer na Linha do Norte, na Linha do Oeste, na Linha do Algarve, na nova Linha Évora-Elvas».

Na abertura do Seminário Ferrovia 2020: Modernização da Linha da Beira Alta, em Mangualde, o Secretário de Estado disse que «a Linha da Beira Alta não é, assim, exceção, com obras de modernização e aumento de capacidade, num investimento de mais de 500 milhões de euros», acrescentando que «a partir do final de 2023, vão nela poder circular comboios de mercadorias com 750 m de comprimento, o que representa um aumento de 40% na capacidade de transporte da Pampilhosa a Vilar Formoso». 

Destas obras, Hugo Mendes destacou «a construção da concordância da Mealhada que irá eliminar a necessidade de inversão dos comboios na Pampilhosa quando com origem ou destino nos portos de Aveiro e de Leixões».

Articulação com portos

Aliás, «a articulação dos investimentos nos portos com a Ferrovia 2020 é de enorme importância», disse, referindo que «no caso do Corredor Internacional Norte, os portos de Leixões e de Aveiro estão a preparar-se para maiores volumes de importações e exportações por via marítimo-ferroviária, explorando um hinterland de maior dimensão que o investimento na modernização da Linha da Beira Alta deverá proporcionar».

No caso de Leixões, «a dinamização do Porto Seco da Guarda, o assumir da gestão de uma das linhas ferroviárias com acesso ao Porto que se encontrava sob gestão da IP, o investimento na estação intermodal de Leixões e a construção de um novo viaduto ferroviário, vai permitir o reforço da capacidade de movimentação de carga através do transporte ferroviário».

No caso de Aveiro, «o investimento na ampliação do terminal intermodal vai reforçar o peso relativo dos fluxos ferroviários dirigidos ou originários no porto ao longo do Corredor Internacional Norte», disse ainda o Secretário de Estado.