Intervenção inicial do Ministro da Educação na Comissão de Educação e Ciência, a requerimento da Iniciativa Liberal

De acordo com a UNESCO, a pandemia afetou diretamente cerca de 1600 milhões de alunos, estimando-se que 7 milhões nunca tenham regressado às escolas.

Face à diversidade de impactos da pandemia, desenvolveu-se um plano de banda larga, com um elevadíssimo grau de autonomia para as escolas, com 51 medidas a serem adotadas livremente, com reforço de recursos docentes, com a contratação de mais de 1100 técnicos especializados, com a disponibilização de meios materiais, com o alargamento das tutorias, com programas específicos para o trabalho sobre competências sociais e emocionais – reconhecidamente prejudicadas e com impactos na relação com a escola e as aprendizagens. O trabalho das escolas foi acompanhado por equipas regionais e nacionais, que dinamizaram formação, jornadas de partilha de práticas e criação de redes entre as escolas.

O Plano de Recuperação das Aprendizagens deu continuidade ao conjunto de iniciativas desenvolvidas desde o primeiro confinamento, que continuam disponíveis para consulta, uso e avaliação. Os impactos da pandemia não foram, não são nem serão para o Governo uma questão político-partidária. São matéria de ação, acompanhamento e avaliação.