Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,
A cada sessão legislativa o CHEGA apresenta uma moção de censura. Duas sessões
legislativas, duas moções de censura.
E o que quer verdadeiramente o CHEGA com estas moções de censura?
Desafiar os seus parceiros da direita.
Nesta medida, a moção de censura foi um sucesso.
Embaraçou o PSD e leva de arrasto a Iniciativa Liberal.
Mas estes exercícios, que entretêm a bolha política e mediática, dizem zero aos portugueses.
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,
Concentremo-nos, por isso, naquilo que é importante para as pessoas.
Perante os problemas que enfrenta o Serviço Nacional de Saúde, o que faz o Governo?
Por um lado, reforça os recursos do Serviço Nacional de Saúde, por outro, faz as reformas que são necessárias para valorizar o Serviço Nacional de Saúde.
Desde 2015, aumentámos em mais de 50% o orçamento do Serviço Nacional de Saúde e reforçámos em 25% o número de profissionais de saúde: hoje temos mais 6.469 médicos, mais 11.838 enfermeiros, mais 2.198 técnicos de diagnóstico.
Mais recursos financeiros e mais recursos humanos, que se traduzem em mais cuidados de saúde prestados.
Comparando com igual período de 2015, este ano temos mais 755.622 consultas hospitalares, mais 2.120.614 de consultas nos cuidados de saúde primários e mais 103.572 cirurgias.
Um trabalho diário dos profissionais do SNS, que prestam um serviço de excelência aos portugueses.
Mas podemos, queremos e temos de fazer mais e melhor.
É por isso que estamos a acompanhar este reforço de recursos financeiros e humanos com uma reforma profunda na organização do SNS.
Depois da criação da Direção Executiva do SNS, avançamos agora com o modelo integrado de gestão dos cuidados de saúde primários e dos cuidados hospitalares, generalizando a todo o País o modelo das Unidades Locais de Saúde.
E aprovámos um novo modelo de organização da prestação de cuidados:
- nos cuidados de saúde primários generalizamos as USF modelo B;
- e nos cuidados hospitalares adotamos o modelo de Centros de Responsabilidade Integrada, que arrancam com as urgências, medicina interna e saúde mental.
Este é um modelo de organização do trabalho dos profissionais de saúde em equipas multidisciplinares, com incentivos próprios à prestação de mais e melhores cuidados aos utentes, num quadro de dedicação plena ao SNS.
Leia a intervenção na íntegra no ficheiro em anexo.