Intervenção do Ministro do Ambiente e da Ação Climática na cerimónia dos 75 anos do Metropolitano de Lisboa e do lançamento da extensão da Linha Vermelha

«Antes de mim, muitos outros já o disseram: não há um planeta 2.0.

É nesta fina camada entre um substrato geológico e uma infinitude galáctica que há milhões de anos se formou a vida. É a esta fina camada, a dos limites naturais do planeta, que estamos confinados.

Respeitar e preservar a biosfera não é matéria que mereça discussão, apesar de ressuscitarem, aqui e ali, os negacionistas das alterações climáticas. Mas nós, enquanto comunidade, recusamos regressar a um passado predatório, pouco exigente, sem métricas e sem avaliação, que socializa custos ambientais e privatiza recursos de todos.

 

No caso da mobilidade, a rejeição de um modelo que esgote os nossos recursos significa desembaraçarmo-nos de uma visão que faça da viatura particular o principal meio de transporte. Por isso, estamos a executar ou temos comprometidos investimentos, até 2030, de cerca de 4,3 mil milhões de euros, que incluem o prolongamento das linhas de metro em Lisboa e no Porto, o financiamento de autocarros de elevada performance ambiental, a compra de embarcações elétricas para a travessia do Tejo, a aquisição de composições e de sistemas de sinalização e segurança para os metros, a construção de ciclovias e apoios à compra de viaturas elétricas.»

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