«Pela sua geografia, Portugal tem, todos sabemos, uma posição periférica no contexto europeu. Esta condição dificulta o desenvolvimento económico e social do país. Ao mesmo tempo, Portugal tem uma posição privilegiada no contexto atlântico que, fazendo parte da sua história, sempre procurou valorizar enquanto porta de entrada e de saída da Europa.
Mas esta posição privilegiada, por muitas oportunidades que nos dê, não é suficiente. A centralidade geográfica só se traduz em centralidade estratégica se for construída por políticas que permitam ao país explorar todo o potencial que a sua geografia lhe confere – em particular, se o país for capaz de estabelecer e aprofundar as ligações com o exterior.
Durante séculos, esta conectividade foi exclusivamente marítima. Hoje, é também aérea, essencial pela capacidade que tem de aproximar destinos, de transportar pessoas, de dinamizar a economia e contribuir para a riqueza do país.»
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