Excelentíssimo Senhor Presidente da República Portuguesa,
Excelentíssimo Senhor Bastonário da Ordem dos Economistas,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Conselho de Escola do ISEG,
Caro Vítor Constâncio,
Minhas senhoras e meus senhores,
Felicito a Ordem dos Economistas pela ambição colocada na
realização deste Congresso Nacional dos Economistas, pela
oportunidade dos temas selecionados, pelo notável grupo de
oradores que por aqui passarão nos próximos dois dias.
Aproveito a ocasião para saudar calorosamente o professor Vítor
Constâncio, uma referência para todos nós economistas, e a
merecida homenagem de hoje.
Relembro os tempos enquanto estudante de economia, há quase 30
anos, e a forma como ouvia aqueles que, não sendo meus
professores, tanto me ensinaram sobre o país e sobre a ciência que
então abraçara. Silva Lopes, João Ferreira do Amaral e
destacadamente Vítor Constâncio.
Aqui chegados, e se me perdoarem a ironia, lembraria aquele adágio
segundo o qual para quem tem um martelo, todos os trabalhos
parecem pregos. Ora, para um ministro das Finanças na segunda
quinzena de outubro, todos os debates são sobre o Orçamento do
Estado.
É sobre ele que gostaria de vos falar. Não tanto sobre o detalhe das
suas medidas, mas sobre os desafios e a estratégia que
desenhámos para os enfrentar.
Leia a intervenção na íntegra no ficheiro em anexo.