Intervenção do Ministro das Finanças na Assembleia da República no debate na generalidade sobre o OE2022

«Iniciamos hoje o debate da proposta de Orçamento do Estado para 2022 num contexto marcado por uma recuperação significativa da economia após dois anos dominados pela pandemia por Covid-19, mas também pelos efeitos negativos e a incerteza resultantes da invasão militar da Ucrânia pela Rússia. 

Perante o contexto exigente que enfrentamos, temos resiliências importantes. 

Portugal encontra-se no grupo de países com maior taxa de vacinação completa (93% da população), o que mitiga os riscos associados a possíveis novas vagas de Covid-19.  

O nosso mercado de trabalho, apoiado pelas políticas que adotámos durante a pandemia, continua a demonstrar uma muito forte resiliência. Em 2021, Registámos também a menor taxa de desemprego de 18 anos e ultrapassámos 4,8 milhões de empregos, um valor inédito desde pelo menos os anos 1990, um valor muito significativo.  

As políticas sustentáveis de finanças públicas que seguimos permitiram-nos conquistar subidas de notação de risco para a nossa dívida; colocar a dívida pública numa trajetória descendente, tendo registado em 2021 a maior descida desde a segunda guerra mundial; e manter os custos de financiamento baixos e estáveis face aos das economias que nos são mais próximas.»

Leia a intervenção na íntegra.