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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Intervenções

2022-04-20 às 17h40

Intervenção da Secretária de Estado da Proteção Civil na cerimónia de inauguração da Central Municipal de Operações de Socorro de Azambuja

«Parabéns a todos aqueles que, no município, contribuíram para este esfoço, nomeadamente os dois comandantes dos dois corpos de bombeiros deste município, ao Sr. Coordenador Municipal da Proteção Civil, à Cruz Vermelha Portuguesa - que tem aqui um papel muito importante -, à Guarda Nacional Republicana e a todos os que, não podendo estar aqui connosco, têm aqui um papel importante.

Em 2019, quando aprovámos o último decreto-lei que enquadra a questão da proteção civil municipal, o país deu um pontapé de saída muito importante naquela que é a afirmação do patamar local como o patamar primordial - talvez o mais importante - em todo o sistema de proteção civil.

Sabemos que temos um sistema piramidal, que assenta nas estruturas locais de proteção civil, onde nascem e morrem a esmagadora maioria das ocorrências que o país regista. 

Por isso, não hesito em afirmar que quanto mais resiliente, robusto e capaz for o patamar local melhor o nosso sistema nacional vai funcionar, porque vai permitir que as estruturas distritais, reginais e nacionais possam ocupar-se com aquelas que são as verdadeiras situações de exceção e que, por algum motivo, ultrapassam a capacidade de resposta local.

Foi neste sentido que, entre outras coisas, se apresentou, pela primeira vez, de forma estruturada, a criação dos centros municipais de operações de socorro, estruturas absolutamente fundamentais. 

Estamos a dar os primeiros passos, ainda há poucas estruturas destas a funcionar na globalidade do nosso território, e por isso dou os parabéns à Azambuja porque deu um passo de gigante. Um passo que pode ser um excelente exemplo de boas práticas, algo que pode e deve ser replicado em outros locais, e por isso lanço um desafio à Câmara Municipal mas sobretudo às estruturas de proteção civil aqui hoje representadas para que possam estimular as restantes autarquias no sentido de avançarem neste caminho, que pese embora possa ser difícil, implica destruir algumas barreiras mas que é, seguramente, o único caminho viável para garantir que o patamar local se assume, definitivamente, como o patamar de excelência da proteção civil no nosso país.»

Leia a intervenção na íntegra