Não é por acaso que escolhemos celebrar este memorando de
entendimento nos Açores. A Cruz Vermelha Portuguesa
desempenha, há 150 anos, um papel diferenciador na sociedade
portuguesa. E os Açores sabem disso. A recente crise sísmica na
região contou com o parceiro de sempre, a Cruz Vermelha
Portuguesa.
E por isso quero começar por aqui reconhecer, publicamente, a
dedicação com que tem prosseguido a sua missão de prestar
assistência humanitária e social, em especial na proteção dos mais
vulneráveis, prevenindo e reparando o sofrimento e contribuindo
para a defesa da vida, da saúde e da dignidade humana.
E quero saudar o seu presidente, que em tão pouco tempo trouxe
já o dinamismo de que o dia de hoje é prova.
O trabalho desenvolvido por esta instituição não governamental,
humanitária e de utilidade pública é, além do mais, muito
abrangente: dos serviços de apoio social a seniores e
dependentes, crianças, jovens e grupos vulneráveis; aos vários
programas de ensino e de formação profissional e às respostas no
plano da saúde, é no socorro e emergência – que estiveram na sua
génese – que adivinhamos, ainda hoje, um dos pilares
fundamentais da ação desta instituição.
Por tudo isto, é com especial satisfação que assinalamos a estreita
colaboração que, há largos anos, a Cruz Vermelha Portuguesa vem
desenvolvendo com o Ministério da Justiça: porque é essa
colaboração que o memorando de entendimento que hoje se
assina também celebra, honra e aprofunda.
Neste contexto, não posso deixar de recordar o Acordo de
parceria entre a Cruz Vermelha Portuguesa e a, à data, Direção-Geral dos Serviços Prisionais, em 2008, para implementação de
um Plano estratégico de intervenção em meio prisional na área do
voluntariado.
Leia a intervenção na íntegra no ficheiro em anexo.