Intervenção da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, no debate da moção de censura ao Governo

Reunimo-nos hoje neste Parlamento para discutir uma moção de censura que, não sendo uma verdadeira moção de censura a este Governo, nos permite focar, longe do ruído dos proponentes da moção, naquilo que verdadeiramente importa ao País.

A trave-mestra do programa deste Governo é a aposta nas qualificações e na inovação. Portugal é hoje um país muito diferente do que era, fruto das políticas de educação e ciência desenvolvidas ao longo dos últimos anos. Boas políticas, com bons resultados:

• A taxa de abandono escolar estava em 2022 em 6%, era 13,7% em 2015 e 43,6% no início deste milénio;

• A % de jovens sem ensino secundário era de 33% em 2015 e desceu para metade em 2022;

• Entre 2015 e 2021 a percentagem de jovens entre os 25 e os 34 anos com qualificações de nível secundário aumentou 5 pontos percentuais, sobretudo em resultado do aumento da percentagem de jovens com qualificações de nível secundário profissional que passou de 14% para 20%;

• Mais de metade dos jovens com 20 anos frequenta hoje o ensino superior. Eram 39% em 2015;

• O número de investigadores nas empresas duplicou face a 2015;

• O número de contratos com investigadores doutorados financiados pela FCT, em ambiente académico, é mais do dobro hoje, que em 2015;

• Em 2022, a despesa em I&D atingiu um novo máximo histórico de 1,73% do PIB. Desde que António Costa é Primeiro-Ministro a despesa nacional em I&D cresceu 85%.

Estes números correspondem à transformação mais relevante que assistimos no nosso País: mais qualificações, mais conhecimento, mais inovação. É este o caminho que estamos a prosseguir com determinação e que, por isso, faz sentido destacar neste debate, a centralidade que o Governo dá ao sistema de ensino e sistema científico em Portugal.

Leia a intervenção na íntegra no ficheiro em anexo.

Ficheiros:

Discurso MCTES Moção de Censura, 19 de setembro 2023

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