As disrupções das cadeias de abastecimento, a escalada de preços e a subida das taxas de juro, num contexto de elevada incerteza, exigem que, mais uma vez, estejamos à altura das legítimas ambições dos nossos cidadãos: prosseguindo com determinação a estratégia de desenvolvimento sustentável que definimos; e construindo e robustecendo as respostas europeias para os desafios comuns.
Permitam-me que comece por reafirmar clara e sinteticamente as três metas económicas e financeiras que nos fixámos no Programa de Governo para o horizonte da legislatura:
1. Prosseguir a década de convergência iniciada em 2016, registando um nível médio anual de crescimento 1 ponto percentual superior ao da média da zona euro;
2. Reduzir a dívida pública para 100% do PIB; e
3. Aumentar o peso das remunerações no PIB para atingir o valor médio da União Europeia, ou seja convergir de 45 para 48% do PIB, 3 pontos percentuais, objetivo totalmente compatível com o ritmo de crescimento das remunerações por trabalhador que registámos nos anos pré-pandemia [2018 e 2019].
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