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Comunicados

2024-03-03 às 17h18

S&P sobe rating e Portugal fica em patamares "A" em todas as agências internacionais

1. A agência S&P subiu hoje a notação de risco de Portugal para "A-", mantendo a perspetiva em "positivo", o que poderá significar uma nova melhoria em breve caso seja mantida a trajetória económica. 

2. Com esta decisão Portugal consegue o pleno de notações em patamares de "A" por todas as agências. A dívida nacional passa a ser elegível para investimento por maior número de operadores internacionais, possibilitando juros mais baixos. 

3. O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirma: "A importante decisão da S&P significa que Portugal passou a merecer notações de risco de patamares "A" em todas as agências de rating (S&P, Moody’s, Fitch, DBRS e Scope), o que acontece pela primeira vez em 13 anos. A estratégia económica dos últimos anos permitiu baixar a dívida pública e reforçar rendimentos, garantindo níveis emprego em máximos históricos. Portugal afirma-se como um dos países com melhor desempenho económico e orçamental na Europa. Esta é uma decisão com impacto concreto para o Estado, para as nossas empresas e bancos e para as nossas famílias. Todos ficam mais protegidos dos atuais juros altos e suportarão custos de financiamento inferiores.


A agência de notação financeira S&P melhorou esta sexta-feira a notação de ‘rating’ que atribui ao risco da dívida da República Portuguesa para "A-", mantendo ainda a perspetiva em "positivo", o que sinaliza a possibilidade de nova subida de rating em breve, caso a atual trajetória económica e orçamental prossiga. Portugal fica agora posicionado nos patamares de notações "A" por todas as agências de rating. 

Na justificação para a sua decisão, a agência norte-americana destaca que "a rápida redução do rácio da dívida pública em relação ao PIB, apoiada por um forte desempenho orçamental está a alimentar uma melhoria significativa e contínua da posição financeira externa do país e a aliviar os riscos de liquidez externa". 

A agência considera que Portugal apresenta um mercado de trabalho robusto, suportado pela atração de investimento direto estrangeiro para apoiar o crescimento económico, e que a execução dos fundos do PRR deverá acelerar em 2024, sendo esperada uma diminuição da inflação, bem como uma desaceleração dos preços da habitação decorrente das medidas do governo para fomentar a sua acessibilidade.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirma:

"A importante decisão da S&P significa que Portugal passou a merecer notações de risco de patamares "A" em todas as agências de rating (S&P, Moody’s, Fitch, DBRS e Scope), o que acontece pela primeira vez em 13 anos. 

Este é o resultado das políticas adotadas nos últimos anos que, como a própria agência realça, garantiram o equilíbrio das contas públicas, uma descida significativa da dívida pública, contas externas positivas e capacidade acrescida de atração de investimento produtivo para o país. 

 A estratégia económica dos últimos anos permitiu baixar a dívida pública e reforçar rendimentos, garantindo níveis emprego em máximos históricos. Portugal afirma-se como um dos países com melhor desempenho económico e orçamental na Europa. 

O sucesso da estratégia económica nacional é comprovado pelas sucessivas subidas de rating dos últimos meses por todas as agências, uma sequência que culmina agora na importante decisão da S&P. A agência não só colocou Portugal num dos patamares mais elevados de notação; como sinalizou que poderá em breve voltar a melhorar a sua avaliação. Bastará para isso que o país mantenha o rumo que temos seguido. 

Esta é uma decisão com impacto concreto para o Estado, para as nossas empresas e bancos e para as nossas famílias. Todos ficam mais protegidos dos atuais juros altos e suportarão custos de financiamento inferiores." 

Leia o comunicado na íntegra no ficheiro em anexo.



Tags: finanças, rating
Áreas:
Finanças