1. A agência S&P subiu hoje a notação de risco de Portugal para "A-", mantendo a
perspetiva em "positivo", o que poderá significar uma nova melhoria em breve caso
seja mantida a trajetória económica.
2. Com esta decisão Portugal consegue o pleno de notações em patamares de "A" por
todas as agências. A dívida nacional passa a ser elegível para investimento por maior
número de operadores internacionais, possibilitando juros mais baixos.
3. O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirma: "A importante decisão da S&P
significa que Portugal passou a merecer notações de risco de patamares "A" em
todas as agências de rating (S&P, Moody’s, Fitch, DBRS e Scope), o que acontece pela
primeira vez em 13 anos. A estratégia económica dos últimos anos permitiu baixar a
dívida pública e reforçar rendimentos, garantindo níveis emprego em máximos
históricos. Portugal afirma-se como um dos países com melhor desempenho
económico e orçamental na Europa. Esta é uma decisão com impacto concreto para o
Estado, para as nossas empresas e bancos e para as nossas famílias. Todos ficam
mais protegidos dos atuais juros altos e suportarão custos de financiamento
inferiores.
A agência de notação financeira S&P melhorou esta sexta-feira a notação de ‘rating’ que atribui ao
risco da dívida da República Portuguesa para "A-", mantendo ainda a perspetiva em "positivo", o
que sinaliza a possibilidade de nova subida de rating em breve, caso a atual trajetória económica
e orçamental prossiga. Portugal fica agora posicionado nos patamares de notações "A" por todas
as agências de rating.
Na justificação para a sua decisão, a agência norte-americana destaca que "a rápida redução do
rácio da dívida pública em relação ao PIB, apoiada por um forte desempenho orçamental está a
alimentar uma melhoria significativa e contínua da posição financeira externa do país e a aliviar os
riscos de liquidez externa".
A agência considera que Portugal apresenta um mercado de trabalho robusto, suportado pela
atração de investimento direto estrangeiro para apoiar o crescimento económico, e que a execução dos fundos do PRR deverá acelerar em 2024, sendo esperada uma diminuição da
inflação, bem como uma desaceleração dos preços da habitação decorrente das medidas do
governo para fomentar a sua acessibilidade.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirma:
"A importante decisão da S&P significa que Portugal passou a merecer notações de
risco de patamares "A" em todas as agências de rating (S&P, Moody’s, Fitch, DBRS e
Scope), o que acontece pela primeira vez em 13 anos.
Este é o resultado das políticas adotadas nos últimos anos que, como a própria
agência realça, garantiram o equilíbrio das contas públicas, uma descida
significativa da dívida pública, contas externas positivas e capacidade acrescida de
atração de investimento produtivo para o país.
A estratégia económica dos últimos anos permitiu baixar a dívida pública e reforçar
rendimentos, garantindo níveis emprego em máximos históricos. Portugal afirma-se
como um dos países com melhor desempenho económico e orçamental na Europa.
O sucesso da estratégia económica nacional é comprovado pelas sucessivas
subidas de rating dos últimos meses por todas as agências, uma sequência que
culmina agora na importante decisão da S&P. A agência não só colocou Portugal
num dos patamares mais elevados de notação; como sinalizou que poderá em
breve voltar a melhorar a sua avaliação. Bastará para isso que o país mantenha o
rumo que temos seguido.
Esta é uma decisão com impacto concreto para o Estado, para as nossas empresas
e bancos e para as nossas famílias. Todos ficam mais protegidos dos atuais juros
altos e suportarão custos de financiamento inferiores."
Leia o comunicado na íntegra no ficheiro em anexo.