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Comunicados

2022-11-22 às 18h32

Governo apoia a recandidatura de António Vitorino ao cargo de Diretor-Geral da Organização Internacional para as Migrações

O Governo português apoia a recandidatura de António Vitorino, hoje apresentada, ao cargo de Diretor-Geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), estando as eleições agendadas para junho de 2023. António Vitorino é o atual Diretor-Geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), cargo para o qual foi eleito em junho de 2018.

A OIM é a agência das Nações Unidas responsável pela gestão das migrações internacionais e uma das principais agências humanitárias, beneficiando anualmente dos seus projetos mais de 30 milhões de pessoas, em resposta a situações de crise e conflito, em todo o mundo.

A decisão de apoiar a recandidatura de António Vitorino traduz a prioridade atribuída por Portugal a uma abordagem humanista das migrações e à cooperação multilateral nesta matéria. O empenho português foi reconhecido com a atribuição do estatuto de «País Campeão» do Pacto Global para as Migrações, um instrumento pioneiro que visa a gestão das migrações de forma regular, em linha com o desenvolvimento sustentável e em pleno respeito dos direitos humanos dos migrantes.

No seu primeiro mandato, e num contexto internacional particularmente desafiante, António Vitorino alcançou importantes resultados no reforço da Organização. Implementou reformas na estrutura da administração de topo, aumentou a diversidade geográfica e de género e estabeleceu mecanismos de avaliação e responsabilização, ao mesmo que tempo que melhorou a eficácia das atividades humanitárias da OIM em resposta a crises várias, incluindo no Iémen, Afeganistão e Ucrânia.

António Vitorino é um político com longa experiência nacional e internacional e um profundo conhecedor da problemática das migrações, tendo inclusivamente sido membro de fóruns internacionais nesta área, com destaque para o Advisory Board of the International Migration Initiative e para o Transatlantic Council on Migration. Pelas razões elencadas, e pelos resultados alcançados durante o seu primeiro mandato, o Governo português considera que se trata do melhor candidato para liderar a OIM mais cinco anos.