1. As 31 novas Unidades Locais de Saúde, a somar às 8 existentes, permitem maior
integração de cuidados, garantindo mais e melhores respostas de saúde.
2. Generalização das Unidades de Saúde Familiar modelo B permite atribuir médico de
família a mais 300 mil utentes.
3. ULS e USF são cruciais para a requalificação do SNS e para garantir cuidados de
saúde atempados e de qualidade à população.
O primeiro dia de 2024 fica assinalado pelo arranque de uma nova fase da reforma organizativa do
Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente pelo alargamento a todo o território nacional
das Unidades Locais de Saúde (ULS) e pela generalização das Unidades de Saúde Familiar (USF)
de modelo B.
O alargamento das ULS a todo o país, alicerçando o SNS neste modelo organizativo, facilita o
percurso das pessoas no sistema de saúde ao integrar numa única gestão os centros
hospitalares, os hospitais, os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) e a Rede Nacional de
Cuidados Continuados de uma determinada área geográfica.
Esta integração constitui uma qualificação da resposta do SNS, simplificando os processos,
incrementando a articulação entre equipas de profissionais de saúde, com o foco na experiência e
nos percursos entre os diferentes níveis de cuidados, aumentando a autonomia de gestão,
maximizando o acesso e a eficiência do SNS.
No âmbito da reestruturação do SNS, são criadas 31 novas ULS, a somar às 8 existentes, e é
preparada a extinção de mais de meia centena de entidades, cujas atribuições passam agora para
as ULS.
As ULS permitem responder às necessidades dos cidadãos, privilegiando a proximidade, a
otimização de recursos, a continuidade e a integração de cuidados, no domínio da prevenção, no
plano assistencial, no tratamento e prestação de cuidados e na recuperação e reabilitação.
A visão das ULS permite olhar para a Saúde além das "fronteiras" do hospital, valorizando os
Cuidados de Saúde Primários e integrando outras instituições da sociedade local, nomeadamente
municípios, juntas de freguesia, escolas e instituições particulares de solidariedade social, dando
sentido à ideia de que a Saúde é um bem de todos e para todos, construindo uma comunidade
sustentável.
Simultaneamente, na senda das medidas para aumentar e melhorar o acesso à saúde, no campo
dos Cuidados de Saúde Primários, a generalização das USF alarga o número de pessoas com
médico de família e valoriza os profissionais destas unidades de saúde.
Leia o comunicado na íntegra no ficheiro em anexo.