O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que a resposta dos serviços públicos no combate à Pandemia provou que o País precisa de um Estado forte mas que, ao mesmo tempo, tem de ser «ágil, leve e eficiente».
«O Estado tem de se libertar da burocracia e libertar os cidadãos e as empresas as burocracias que prejudicam a cidadania e atrofiam a economia. Portanto um Estado forte é um Estado menos burocrático», disse António Costa, na
apresentação de projetos do
Plano de Recuperação e Resiliência para a melhoria e modernização dos Serviços Públicos, em Lisboa.
O Primeiro-Ministro referiu que, ainda que Portugal esteja entre os países mais bem classificados em oferta de serviços digitais, a crise mostrou-nos que «é sempre necessário ir mais além e mais rapidamente», tendo aqui o Plano de Recuperação e Resiliência «um papel fundamental».
«Quando a Europa decidiu responder a esta crise, de uma forma diametralmente diferente» à crise anterior, «foi para que pudéssemos acelerar a transição climática, a transição digital, mas também para nos podermos tornar mais resilientes, ou seja mais bem preparados para encararmos situações adversas», acrescentou António Costa.
Relativamente à centralização dos agendamentos para atendimento em serviços públicos - a medida agora apresentada no âmbito do PRR - o Primeiro-Ministro afirmou que a mesma vai permitir uma maior proximidade com os cidadãos, sem descurar o atendimento presencial, e uma melhor preparação para a futuro:
«É mesmo este o objetivo do PRR: para quando tivermos uma nova eventualidade. Vamos ter serviços públicos melhores, mais ágeis, mais próximos, mais eficientes, servindo melhor as cidadãs e os cidadãos, servindo melhor as empresas», disse ainda.