António Costa disse que «as pessoas com deficiência continuam a enfrentar obstáculos consideráveis e revelam riscos mais elevados de pobreza e exclusão social», pelo que temos de ter «em consideração as necessidades das pessoas com deficiência nas organizações, nos projetos e políticas, na legislação e em todos nos programas financiados» pela União Europeia e pelos seus Estados membros.
O Primeiro-Ministro referiu também as medidas que os seus dois Governos tomaram nesta área, mostram que «temos uma estratégia ambiciosa e programas ambiciosos. Esperamos que sejam eficazes para produzir aquilo que ambicionamos: uma sociedade mais justa e que não deixa ninguém para trás».
Destacou as medidas específicas para promover a autonomia, participação e autodeterminação das pessoas com deficiência:
- a Prestação Social para a Inclusão,
- o Regime Jurídico para a Educação Inclusiva,
- a criação do programa Modelo de Apoio à Vida Independente,
- a aprovação do novo Regime Jurídico do Maior Acompanhado,
- a promoção da empregabilidade das pessoas com deficiência e
- a promoção das acessibilidades físicas e digitais.
António Costa afirmou ainda que «no final do mês de abril, após um trabalho profundo de participação das Organizações Não Governamentais das Pessoas com Deficiência, das várias áreas setoriais governativas, e de um amplamente participado processo de consulta pública vamos aprovar a Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas com Deficiência 2021-2025».