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2020-08-20 às 14h58

Setor de Medicina Intensiva reforçado com 26 milhões de euros

Ministra da Saúde, Marta Temido, durante a visita ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, 20 agosto 2020 (Foto: Rui Manuel Farinha/Lusa)
A Ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que o plano dedicado à infraestruturação do setor de Medicina Intensiva vai ser reforçado com 26 milhões de euros até ao final de 2020.

No Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, numa visita às obras que também contou com a presença do Primeiro-Ministro António Costa, a Ministra referiu que o programa vertical de aquisição de ventiladores de 60 milhões de euros vai ser completado «com um programa de 26 milhões de euros para reinfraestruturação dos hospitais para a garantia de rentabilização destes equipamentos para garantir o maior proveito possível».

A verba foi aprovada a 19 de agosto e alvo de um despacho assinado pelas áreas das Finanças e da Saúde que «permite a concretização deste tipo de investimentos em vários hospitais do País».

Marta Temido acrescentou que «foi aprovada a materialização da remodelação infraestrutural de um conjunto de serviços de Medicina Intensiva até ao final de 2020 e que depois terá um complemento em 2021».

«Temos de continuar a trabalhar em conjunto. Com um grande agradecimento a todos, tenho de dizer que precisamos de mais. Precisamos de continuar. As soluções que vamos ter uma nova fase têm de ser diferentes das anteriores», afirmou.

A Ministra da Saúde salientou ainda que uma eventual nova vaga da pandemia não pode provocar novo confinamento generalizado. «Tem de ser diferente da anterior porque não podemos perder mais tempo nas áreas assistenciais não covid e tem de ser diferente porque provavelmente não podemos, em termos sociais, voltar a usar soluções tão extremas como um confinamento generalizado», sublinhou.

As obras do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia-Espinho estão integradas no Plano de Reabilitação Integrado e têm um valor associado de 86 milhões de euros divididos em três fases de intervenção. Neste momento está em conclusão a fase B, que representa um investimento de 13 milhões de euros em infraestruturas e dois milhões de euros em equipamentos.