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2020-03-25 às 12h38

Primeiro-Ministro visitou hospital de referência para a Covid-19

Primeiro-Ministro António Costa e Ministra da Saúde, Marta Temido, visitam serviço de doenças infeciosas do Hospital Curry Cabral, Lisboa, 24 março 2020 (foto: António Pedro Santos/Lusa)
O Primeiro-Ministro António Costa e a Ministra da Saúde, Marta Temido, visitaram serviço de doenças infeciosas do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o primeiro hospital de referência para o tratamento da Covid-19. 

O Primeiro-Ministro afirmou que foi exprimir o seu «profundo reconhecimento e o reconhecimento de todos os portugueses aos profissionais do Serviço Nacional de Saúde, e designadamente aos que trabalham aqui, por todo o esforço que têm feito, pelos enormes sacrifícios que isso tem imposto à sua própria vida», pois «não sei se têm dado por esse sentimento nas 20 horas que passam por dia no hospital».

António Costa e Marta Temido também se inteiraram «de quais são os desafios que sentem no dia-a-dia, do apoio de que precisam, quer da administração do hospital, quer do Governo, para continuarem esta tarefa», tendo ainda a visita servido para avaliarem «a situação concreta» num hospital que «tem sido, desde o primeiro minuto, o hospital de primeira linha para enfrentar esta pandemia».

«Este hospital está preparado para se tornar um hospital dedicado exclusivamente à Covid-19, centralizando não só os doentes de Covid-19, como doentes com outras patologias, mas que tenham também Covid, que estejam noutros hospitais da região de Lisboa», separação que começará a ser feita nos próximos dias.

A visita serviu anda para «avaliar as disponibilidades de camas, as que estão ocupadas, a capacidade que o hospital tem de alargar o seu potencial, a capacidade de passar das 36 camas que tem neste serviço do doenças infeciosas para 300 camas, ocupando outros serviços, e outras soluções de recurso que poderão ser necessárias se a pandemia tiver uma evolução muito dramática», disse.

O Primeiro-Ministro afirmou também que foi «garantir todo o apoio ao alcance do Governo para que os profissionais do SNS possam prosseguir, nas melhores condições, o desempenho das suas funções».

António Costa insistiu – e o diretor do serviço, Fernando Maltez, sublinhou na sua declaração – que o que o Serviço Nacional de Saúde mais precisa é que as pessoas mantenham as regras de afastamento físico, a lavagem, nomeadamente das mãos, com sabão, e a etiqueta respiratória (tossir e espirrar para o cotovelo).