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2020-03-05 às 17h57

Portugal tem de encarar «transformação digital como verdadeiro desafio estratégico»

Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, durante a sessão de apresentação do Plano de Ação para a Transição Digital, Lisboa, 5 março 2020 (Foto: João Bica)
O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmou que Portugal «tem de encarar a transformação digital da sociedade e economia como verdadeiro desafio estratégico».

Em Lisboa, na apresentação do Plano de Ação para a Transição Digital, aprovado na reunião do Conselho de Ministros, o Ministro realçou a importância fundamental de proporcionar as condições necessárias a pessoas e empresas para aproveitar as oportunidades que o mundo digital vai oferecer no futuro.

Pedro Siza Vieira destacou o objetivo de «criar condições de base para proporcionar às pessoas este acesso à transformação digital», acrescentando a preocupação com o risco de haver uma sociedade a duas velocidades, com o País a perder por não conseguir aproveitar o potencial de todos e de cada um dos seus cidadãos, empresas e regiões.

«A dimensão do nosso desafio é esta: quando falamos em encarar a transição digital como um desafio estratégico para o País, quando procuramos focar a atenção na qualificação das pessoas, na transformação digital das empresas, numa administração ao serviço do futuro e das comunidades com recurso às tecnologias digitais, estamos a convocar todos para que o desafio seja inclusivo e que nos coloque num patamar diferente», acrescentou.

O Ministro afirmou que o trabalho terá de juntar a Administração Pública e «convocar também empresas, associações, escolas, várias comunidades e público em geral», para garantir que ninguém fica para trás e que todos serão capazes de acompanhar a transformação digital em Portugal como «motor de aceleração» da economia.

Pedro Siza Vieira referiu também que Portugal já não vai poder competir internacionalmente com base nos baixos custos e no trabalho esforçado, mas sim na produção de valor, de conhecimento e de exigência maior.

«No final desta década devemos sentir que conseguimos trabalhar em conjunto para construir uma sociedade desenvolvida, com conhecimento, com qualificação dos portugueses, com inovação, inclusiva, com um estado social forte, e onde todos tenham uma oportunidade justa de desenvolver os seus projetos de vida, aspirações pessoais e ambições profissionais. Este é o desafio da transição digital para o qual estamos todos convocados», disse.

O Secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo, fez a apresentação do Plano de Ação para a Transição Digital na abertura do evento e destacou os três pilares, seis catalisadores, 100 indicadores e 12 iniciativas emblemáticas que compõem o programa.